Acertou na mosca. “O homem está sempre mais descontente com os outros quando se acha menos contente consigo próprio” (Henri Amiel).
PARLAMENTARES PEDEM RAPIDEZ NA TRANSPOSIÇÃO DOS SERVIDORES
Por iniciativa do coordenador da bancada federal Deputado Lucio Mosquini a bancada federal de Rondônia foi recebia, na quinta-feira, 01 de julho, pelo presidente da República Jair Bolsonaro, para tratar da transposição dos servidores do Estado para a União. Na reunião os parlamentares, representando todos os servidores ativos, inativos e pensionistas de Rondônia, pediram o deferimento dos seus processos de transposição e maior celeridade na análise dos processos administrativos dos requerimentos de transposição. Lembraram que os servidores de Rondônia aguardam há muito tempo pelo benefício e que os processos tem esbarrado na morosidade. Para os parlamentares o resultado foi muito positivo porque Bolsonaro se sensibilizou com a solicitação.
TURISMO DE PESCA EM DESTAQUE
O Superintendente Estadual de Turismo, Gilvan Pereira e o diretor da Fecomércio Rondônia e coordenador do Projeto Porto Velho Sport Fishing, Claudio Hikague, acompanharam os coordenadores do Ministério do Turismo, Karl Heisenberg e Gléurice Sousa, em uma visita técnica no distrito de Jaci-Paraná, para conhecer a potencialidade da cidade para pesca esportiva. O resultado foi extremamente positivo e os visitantes tiveram a incrível experiência de poder fisgar e soltar peixes da espécie pirarucu e surubins. O Turismo de Pesca esportiva é um segmento com enorme potencial de desenvolvimento econômico em Porto Velho, considerada a única capital brasileira que possui a maior ictiofauna biogeográfica do planeta, com mais de 800 espécies de peixes catalogadas, trabalho realizado pelos biólogos da Santo Antônio Energia. A visita dos coordenadores do Ministério do Turismo se estende nesta sexta-feira com a presença do Ministro Gilson Machado à capital para um encontro com Secretários de Turismo da Região Norte, empresários do setor e interessados para palestras de investimentos e crédito aos empreendedores do Turismo no nosso Estado.
NORTE APRESENTOU O MELHOR DESEMPENHO DO EMPREGO FORMAL
Em maio, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério da Economia, o Brasil criou 280.666 vagas de emprego com carteira assinada, resultado de 1.548.715 contratações e de 1.268.049 desligamentos, uma variação de 0,7% em relação ao mês anterior. Em abril, foram abertas 116.423 vagas. A Região Norte teve o melhor resultado do país com (+17.800 postos, uma variação de 0,96%). Rondônia está entre os cinco estados do país que tiveram saldo positivo de empregos com carteira assinada. Em Rondônia foram contratados com carteira assinada 9.882 trabalhadores (admissões) e 8.584 trabalhadores foram demitidos (desligamentos). O saldo foi de 1.298 empregos em maio. Também o saldo de empregos com carteira assinada no Estado do Amazonas com 3.843 postos de trabalho, que decorreu de admissões (+15.537) sobre os desligamentos (-11.694), representou uma alta de 0,9% entre abril e maio sendo um crescimento terceiro mês seguido. Foi um resultado superior ao do mês passado (+0,46% e +1.952) e o saldo mais elevado desde novembro de 2020 (+5.436).
BALANÇA COMERCIAL TEM O MAIOR SALDO DA HISTÓRIA
Com a alta das commodities (bens primários com cotação internacional), a balança comercial registrou o melhor saldo da história para o 1º semestre, desde o início da série histórica, em 1989. De janeiro a junho, o país exportou US$ 37,496 bilhões a mais do que importou. O saldo é 68,2% maior que nos seus primeiros meses de 2020, quando as exportações tinham superado as importações em US$ 22,295 bilhões. Até agora, o melhor 1º semestre da história havia sido registrado em 2017, quando a balança comercial tinha registrado superávit de US$ 31,922 bilhões. Em junho, as exportações superaram as importações em US$ 10,372 bilhões, resultado 59,5% maior que o do mesmo mês do ano passado e montante também recorde para o mês. No mês passado, o Brasil vendeu para o exterior US$ 28,104 bilhões, alta de 60,8% sobre junho de 2020 e valor recorde para todos os meses desde o início da série histórica, em 1989. As importações totalizaram US$ 17,732 bilhões, alta de 61,5% na mesma comparação.
FATURAMENTO DE SETOR DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS DEVE BATER RECORDE EM 2021
A alta demanda impulsionada pela rentabilidade das commodities deve levar o setor de máquinas agrícolas a ter um aumento real de 30% no ano e fechar com um recorde de R$ 33 bilhões de faturamento, segundo previsão de Pedro Estevão Bastos, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Implementos (Abimaq). Para ele, o resultado, só no 1º quadrimestre do ano, de um aumento no faturamento de 63%, mesmo com o estresse generalizado da cadeia mundial de suprimentos, em função dos efeitos da pandemia de Covid-19, mostra que o recorde será alcançado. Se acontecer irá bater o recorde anterior de faturamento, de R$ 28,2 bilhões, já descontada a inflação, de 2013, quando o setor viveu um ano de “tempestade perfeita.” No ano passado, o aumento foi de 17%, com um faturamento de R$ 25 bilhões. Por outro lado, a John Deere, uma das grandes multinacionais do setor de máquinas agrícolas, prevê um crescimento no ano de 20% a 25% nas suas operações na América Latina, segundo o diretor de vendas Marcelo Lopes. E o crescimento somente não será maior pelos impactos da desorganização da cadeia de suprimentos que registra atrasos pontuais em entregas. Corroborando esta visão Estevão, da Abimaq, diz que a carteira geral das empresas associadas à entidade é de 12 semanas para entrega dos pedidos, ante as 8 semanas de períodos anteriores à crise da falta de peças. Ele destaca que as grandes indústrias são mais afetadas porque dependem mais de componentes internacionais e não conseguem responder com tanta agilidade como as pequenas e médias fábricas ao aumento da demanda.
AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
- A opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense
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