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Escolaridade do rondoniense melhorou nos três últimos anos – Por Sílvio Persivo

O meu amor é assim mesmo que não pareça. “Há criaturas como a cana. Mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura…” (Dom Helder Câmara). 

ESCOLARIDADE DO RONDONIENSE MELHOROU NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS

Os dados sobre educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) mostram que os rondonienses aumentaram seus  anos de estudo. Assim, em 2016, 35,3% possuíam doze anos ou mais de estudo, taxa que subiu para 40,9% em 2019. Também houve uma queda entre as pessoas sem instrução ou com menos de cinco anos de estudo. O índice caiu de 21,5% para 16%. É ainda possível observar que tem diminuindo a diferença das taxas das pessoas com mais de 12 anos de estudo quando há a comparação entre as realidades brasileira e rondoniense. Em 2016, a diferença era de 9% e caiu para 7,1% em 2019.  Um outro sinal de melhoria foi em relação ao nível de escolaridade. Houve redução nas taxas das pessoas que não tinham instrução e das pessoas com ensino fundamental completo. Em 2016, as pessoas sem instrução ou fundamental incompleto representavam 45,4% da população com mais de 14 anos, diminuindo a representatividade para 41,7%. Como consequência, houve um aumento das pessoas que concluíram os ensinos médio e superior. Em 2016, as pessoas com ensino médio ou superior incompleto eram 26,4% da população com mais de 14 anos, subindo para 30,2% em 2019, e a participação das pessoas que concluíram o ensino superior subiu de 8,5% para 10,4%. A pesquisa mostra também que 99,7% das crianças e adolescentes com idades entre seis e 14 anos estavam na escola e 98,1% frequentavam o ensino fundamental. Analisando o nível de instrução de pessoas com mais de 25 anos, observa-se que o maior grupo é o de pessoas com ensino fundamental incompleto: 32,2% no Brasil e 40,2% em Rondônia, seguido por pessoas com ensino médio completo: 27,4% no país e 24,2% no estado. Apesar das melhorias, ainda existe um grande número de pessoas sem instrução: 6,4% no Brasil e 7,2% em Rondônia. A fonte da notícia foi Amabile Casarin,
analista censitária e responsável estadual pelo jornalismo do IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 

ENTRADA NA FASE 3 ALIVIA O CLIMA NO ESTADO DE RONDÔNIA

Com a edição da Portaria Conjunta nº 14, de 13 de julho de 2019, Rondônia, e Porto Velho especialmente e a maioria dos municípios maiores que passaram para a Fase 3, entre eles Ariquemes, Jaru, Ouro Preto do Oeste, Cacoal, Rolim de Moura, Pimenta Bueno e Vilhena, passaram a ter a  sensação de que começamos a ter um clima menos pesado. A reabertura gradual das atividades no comércio e nos serviços não deixa de ser um grande sopro de esperança de que os dias piores passaram, mas, o fato é que a população, na sua maior parte, se acostumou com a rotina ditada pela pandemia e, seja pelo cansaço psicológico ou por perceber que as coisas não irão mudar tão cedo, perderam o medo e passaram a agir com maior naturalidade. Isto, porém, não deve ser motivo para se relaxar nas medidas protetivas. O uso da máscara, a higienização e o distanciamento social devem ser preservado. Afinal, como comprova o que aconteceu nos Estados Unidos e na China, como o vírus é novo pode voltar. E, de qualquer forma, os números ainda não são confortáveis mesmo com as mortes diminuindo. Mas, a vida continua. 

EM JUNHO A ECONOMIA DO AMAZONAS MOSTRA SINAIS DE RECUPERAÇÃO 

As vendas no Estado do Amazonas  tiveram um resultado 21,2% acima do apresentado em maio (R$ 404,62 milhões), o 2º   mês das medidas de isolamento social em Manaus, e alcançaram uma performance 79,94% superior à queda de abril (R$ 272,15 milhões), auge da pandemia. A média diária de vendas com NFe (nota fiscal eletrônica) no Amazonas superou R$ 490,31 milhões em junho, o maior patamar de 2020, mas, nos primeiros dias de julho já desacelerou para R$ 469,68 milhões. Em termos absolutos, o Amazonas somou quase R$ 14,71 bilhões em vendas com NFe, no mês passado, com crescimentos de 17,30% sobre maio (R$ 12,54 bilhões) e de 80,27% em relação a abril (R$ 8,16 bilhões). O valor de junho, contudo, ficou abaixo dos registrados em janeiro (R$ 14,86 bilhões) e março (R$ 15,03 bilhões). Os dados foram fornecidos pela Superintendência da Receita Federal na 2° Região Fiscal. O Amazonas superou o Brasil, pois, a média diária de vendas em todo o país atingiu R$ 23,9 bilhões em junho, o maior número do ano. O montante foi 15,6% maior que o mês de maio – que já foi 9,1% melhor do que abril. O fisco aponta que o movimento agregado das notas fiscais eletrônicas sinaliza a recuperação gradual da economia.

CONSUMO NA PANDEMIA MUDA ESCOLHA DE MARCAS 

A Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, analisou dados de janeiro a abril de 2020, já sob o impacto da pandemia, constatando que 49% das marcas cresceram em CRP (Consumer Reach Point) no Brasil. Neste contexto, as marcas locais ganharam mais relevância, com mais de 65% do mercado em valor, contra 64% no mesmo período do ano anterior. Considerando as cestas, Alimentos, Lácteos e Cuidados com o Lar são onde as marcas locais têm mais força, com presença de 84%, 78% e 75%, respectivamente. Os gastos com as cestas de Cuidados com o Lar e Cuidados Pessoais cresceram no curto prazo. Os brasileiros gastaram até 11% mais com produtos da primeira cesta e até 5% mais em relação à segunda. Neste novo cenário, Tixan, Ypê e Limpol são as Top 3 marcas na preferência nacional para limpeza da casa, enquanto Lux, Close Up e Skala são as mais escolhidas para cuidados pessoais. Entre os produtos, cloro (+52%), esponja de aço (+44%), papel higiênico (+25%) e absorvente higiênico (+12%) registraram os maiores crescimentos em valor. Ainda considerando as cestas, Aurora, Perdigão e Sadia foram as líderes nas escolhas de alimentos dos brasileiros nos quatro primeiros meses no ano. Quando o tema é Bebida, Sukita foi a que mais cresceu, depois Coca-Cola e Heineken. Entre os lácteos, o top 3 fica com Piracanjuba, Vigor e Danone, nesta ordem. De forma geral, o Top 10 de marcas que mais ganharam penetração entre janeiro e abril de 2020 no país é composto por Aurora, Lux, Perdigão, Tixan, Piracanjuba, Sadia, Pullman, Parmalat, Gallo e Alto Alegre, nesta ordem.

 AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

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