Oi?
“Acir Gurgacz diz que corrupção impede o desenvolvimento do país”. Alguém tem que avisar ao senador de Rondônia que não pagar impostos também. Ainda mais quando a conta já está perto da casa do bilhão de reais.
Enxugando gelo
Nos últimos tempos muito tem se falado em “mudanças” que estariam ocorrendo no Brasil, principalmente no que diz respeito ao combate à corrupção endêmica que atinge praticamente todo o setor público. Sou realista e garanto, não está mudando nada. O que temos tido nos últimos tempos é uma sucessão de operações policiais, que estão desmontando velhos esquemas, mas a mudança necessária não está sendo feita, que é na legislação. Enquanto isso não acontecer, estamos apenas enxugando gelo.
Explico
O instituto da delação premiada vem sendo razoavelmente utilizado, os delinquentes estão entregando geral e alguns devolvendo parte do dinheiro roubado. Mas apenas parte. Enquanto em países desenvolvidos corruptos ficam 10, 20, 30 anos na prisão, os acordos feitos pela Procuradoria Geral da República parecem brincadeira de criança. O corrupto sabe fazer conta, e na matemática da ladroagem, roubar dinheiro compensa, e muito. O sujeito vai preso, delata e vai para casa.
Outro ponto
Que merece atenção e reflexão é a questão dos chamados “pacotes fiscais”, que são medidas paliativas, usadas como cortinas de fumaça para questões que necessitam de mudanças profundas, como a trabalhista, econômica, administrativa, política e judiciária. O modelo está errado, isso está mais que comprovado. Passamos por “planos fiscais” desde o governo Sarney, tivemos sucesso com o Real, mas desde então o Brasil oscila entre altos e baixos (mais baixos) e poucos ganham muito e a maioria continua exatamente como antes.
Na gestão Lula
Foi possível observar que o Brasil tem potencial de crescimento. Certas ou erradas, vendidas ou não, medidas de redução de impostos, distribuição de renda e principalmente a facilitação ao crédito adotadas no governo Lula, mostraram duas coisas, que o brasileiro quer comprar e que é bom pagador. Mas quando o cinto aperta, a inadimplência sobe, principalmente junto aos bancos, primeiros a levarem calote, mas também são os que mais lucram.
Além do mais
A equipe econômica formada por Michel Temer não trouxe novidade alguma. São todos velhas raposas conhecidas da política e economia brasileira. São conservadores e não conseguem apresentar propostas sólidas e convincentes de desenvolvimento e crescimento a curto e médio prazo. Sem enfrentar as reformas necessárias, estaremos patinando no mesmo terreno que percorremos anteriormente. O dinheiro precisa voltar á circular, as empresas precisam (e querem) contratar e vender seus produtos e serviços, mas, com esse time que Temer apresentou, já vimos que a coisa não vai fluir.
Economicamente falando
O ano de 2016 está perdido, o de 2017 não tem nenhuma perspectiva e talvez, em 2018, a depender do cenário político, tenhamos alguma luz no que diz respeito a planos econômicos ou reformas a serem iniciadas em 2019. Mas o que vai determinar isso com clareza serão as eleições. O Congresso precisa ser renovado urgentemente. O brasileiro não pode continuar mandando para Brasília essas velhas oligarquias, descompromissadas com a sociedade. As pessoas não dão à devida importância aos deputados federais, mas são eles os responsáveis pelas leis que regem nosso dia a dia.
Portanto
Conheça quem são seus representantes em Brasília, saiba o que fazem de fato, além do blá-blá-blá de “trazer emendas”, isso qualquer “Zé” faz. Tem que ver a produção legislativa, a forma como se comporta diante de questões sérias e polêmicas. Votar pelo impeachment é fácil, difícil é propor mudanças estruturais e saber transitar no Congresso. Rondônia nunca teve lá grandes representantes em Brasília, mas um Amir Lando, por incrível que pareça, faz falta por aqui atualmente.
Falando nisso
Tem até deputado com apelido engraçado, só não entendi porque “deep peppa”.
Lembra?
Falei essa semana sobre o consumo de energia no país, que graças a crise nos tirou do perigo de novos apagões. Nesta sexta-feira, dados divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mostram que o consumo de energia elétrica no país cresceu 0,8% em maio, a segunda alta seguida, atingindo 38.369 GWh. Apesar do avanço em dois meses seguidos, o consumo do comércio e serviços ainda mostra desempenho fraco. Em maio, o consumo nos estabelecimentos comerciais cresceu apenas 0,6%. Entre as regiões, somente Norte e Centro-Oeste 2,2% apresentaram alta no consumo de energia, com crescimento de 3,1% e 2,2%, respectivamente. Mas vale lembrar que no Norte, nesse período o calor aperta e o ar-condicionado passa a funcionar mais tempo.
Flagra
Circula em redes sociais algumas fotos do ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli que supostamente estaria conversando com Arlindo Chinaglia, em um restaurante de Brasília. As fotos teriam sido feitas na noite de quinta-feira, 30, um dia depois do ministro ter mandado soltar Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann, apelidada de “narizinho”. Pegou mal, em um momento político e jurídico complicado como o atual.
Clínica Mais Saúde informa – Manteiga não faz mal ao coração, diz estudo
Manteiga não faz mal ao coração e nem aumenta o risco de doenças cardiovasculares. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico científico PLOS ONE. De acordo com a pesquisa, o consumo regular de manteiga está associado a um leve aumento no risco de morte prematura e a uma ação protetora contra diabetes tipo 2. Para chegar a essa conclusão, pesquisadores americanos revisaram nove estudos já publicados, totalizando 636.000 pessoas, de 15 países diferentes, que foram acompanhadas entre 10 e 23 anos. Neste período, 28.271 pessoas morreram, 9.783 foram diagnosticadas com doença cardíaca e 23.954 com diabetes tipo 2. A quantidade média de manteiga consumida pelos participantes variava entre 1/3 de uma colher de sopa até três colheres de sopa diariamente. De acordo com os pesquisadores, esses resultados classificam a manteiga como um alimento no “meio do caminho”. Ou seja, é improvável que seu consumo faça muito mal à saúde, mas as pessoas podem reduzir seu risco de problemas cardíacos ao optar por gorduras mais saudáveis como azeite extra virgem.
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