Trabalhar com prazer é muito melhor. “Pessoas trabalham melhor quando sabem qual é o objetivo e o porquê. É importante que as pessoas tenham vontade de ir trabalhar de manhã e curtir trabalhar” (Elon Musk).
NOVA, E HISTÓRICA, SEDE DA PREFEITURA
Na sexta-feira passada, numa cerimônia muito concorrida foi inaugurada a nova sede da Prefeitura, o famoso “Prédio do Relógio”, depois de passar por uma grande reforma, inclusive recuperando a beleza dos velhos vitrais. Infelizmente, e desejo agradecer o convite, por outros compromissos não tive como estar presente, mas, merece elogios o prefeito Hildon Chaves pela recuperação do prédio e pela mudança da sede. Também gostei muito da sugestão do nosso notável colunista Ciro Pinheiro para nomear a nova sede como Palácio Dr. Joaquim Augusto Tanajura. De fato, falta muito ser homenageado o primeiro prefeito eleito de Porto Velho que, por sinal, também foi o idealizador e promotor do jornal “Alto Madeira”.
SEM FOLGA NA SEXTA-FEIRA NO ÂMBITO ESTADUAL
O governador Coronel Marcos Rocha, por meio do decreto nº 23.880 de 3 de maio de 2019 publicado no Diário Oficial, página 9, revogou o ponto facultativo de 21 de junho, estabelecido no decreto n° 23.522, publicado anteriormente, em 14 de janeiro. Bem, como já temos o feriado do Dia do Evangélico, neste dia 18, aliás, inconstitucional, mas, ainda não analisado pelo Supremo, era, de fato, demais três dias numa semana já prejudicada.
ARRECADAÇÃO DO AMAZONAS VOLTA A CRESCER EM MAIO
Depois de dois meses seguidos de queda, a receita tributária do Amazonas voltou a crescer em maio. Em termos nominais, a arrecadação aumentou 10,48% em relação ao valor do mesmo mês do ano passado (R$ 844.87 milhões) e chegou a R$ 933.45 milhões. No acumulado do ano, a expansão foi de 4,23%, de R$ 4,25 bilhões (2018) para R$ 4.43 bilhões (2019). A retomada das receitas estaduais se deve principalmente à reação do ICMS, responsável por 88,02% do montante recolhido pelo Amazonas. O tributo totalizou R$ 822,30 milhões em maio, 7,89% maior que o do mesmo mês de 2018 (R$ 762,14 milhões). Em cinco meses, a receita subiu 2,94%, passando de R$ 3,80 bilhões (2018) para 3,92 bilhões (2018). Descontada a inflação, porém, contudo, a alta é de 2,68% e a queda de -1,22%, respectivamente. Analisando os dados, a Sefaz do Amazonas afirma que o desempenho positivo do ICMS se deve principalmente aos resultados alcançados pelas rubricas de combustível (24% do tributo), insumo industrial estrangeiro (18%), notificação de mercadoria nacional de comércio (14%) e o apurado pela indústria incentivada (9%).
ENSINO SUPERIOR TEM BAIXA TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO E REDE PRIVADA REPRESENTA QUASE 90% DO SEU TOTAL
O Mapa do Ensino Superior no Brasil, lançado pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp), mostrou uma baixa taxa de escolarização líquida, que estima o percentual de jovens de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior em relação ao total da população nessa mesma faixa etária. Em 2017, a taxa ficou em torno de 17,8%. No ano anterior, a taxa era de 18,5%.
O Semesp ressalta que, apesar dessa baixa taxa, o número de matrículas no ensino superior cresceu em 2017 em relação a 2016, passando de 8,05 milhões para 8,29 milhões, aumento de 3% nas matrículas. Estes valores somam matrícula de alunos das redes privada e pública e das modalidades presencial e ensino à distância (EAD). Apesar da taxa de escolarização líquida entre os jovens de 18 a 24 anos ser considerada baixa pelo Semesp, houve um aumento de 1,7% no número de instituições de ensino superior entre os anos 2016 e 2017, passando de 2.407 para 2.448. Do total, 2.152 são da rede privada, responsável pelo crescimento, porque a rede pública manteve as mesmas 296 instituições de 2016. Segundo o Semesp, o aumento do número de IES vem sendo acompanhado desde 1998, quando havia 973 unidades. Desde então, o crescimento foi de 151,6% em relação aos dados mais atualizados de 2017. A rede privada representa 88% do total das instituições de ensino do país.
BRASIL É POUCO CONHECIDO NA ÁSIA, DIZ JANK
O engenheiro agrônomo Marcos Sawaya Jank, depois de viver quatro anos na Ásia, com a experiência de um especialista em agronegócio, afirmou que “Apesar de ser um player muito importante, o Brasil é muito pouco conhecido na Ásia”. Em entrevista ao Estadão, o especialista de agronegócio, que assumiu, em maio, o cargo de professor sênior do Insper com a meta de criar um novo centro de estudos sobre o agronegócio global, avisou que o centro tem como objetivo “Vamos olhar para os grandes temas do agronegócio global – sustentabilidade, geopolítica, inovação, segurança alimentar, qualidade do alimento, saúde e nutrição, – e analisar a inserção do Brasil nesses assuntos. Vamos olhar o Brasil de fora para dentro”, explicou. O centro vai realizar estudos, ajudar a desenhar políticas públicas e capacitar profissionais. Um dos principais assuntos tratados na entrevista foi a relação do Brasil com os países asiáticos. A Ásia concentra pelo menos cinco dos dez países mais populosos do mundo: China (1,3 bilhão de habitantes), Índia (1,2 bilhão), Indonésia (260 milhões), Paquistão (200 milhões) e Bangladesh (160 milhões). Também tem pelo menos 40 regiões metropolitanas com mais de 6 milhões de habitantes e, no total, mais de 4,4 bilhões de pessoas. Por todos os números e pelo peso da região na balança comercial do agronegócio brasileiro, com mais de 50% das exportações, Jank defende uma atuação permanente do Brasil na região. “É preciso uma presença física permanente do Brasil na Ásia. Um trabalho simultâneo de imagem-país e imagem-setor, que se somaria ao que já se faz no nível das empresas e suas marcas individuais”.
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO – COLUNISTA TEIA DIGITAL – JORNALISTA, PROFESSOR E ECONOMISTA
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