Localizado em Jaguariúna (SP), o AgNest, vai oferecer infraestrutura para agtechs e foodtechs desenvolverem novas soluções sustentáveis e digitais
A Embrapa e as empresas parceiras no projeto AgNest, escolhidas por um processo de chamamento público — Bayer, Banco do Brasil, Nutrien e Jacto — realizam evento para a assinatura de contrato que irá oficializar a instituição do comitê gestor do empreendimento. A solenidade acontece no dia 29 de junho, às 14h30, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo — SP.
O AgNest é um hub de inovação no formato farm lab, onde a interação entre ‘startups’, empresas e outros agentes propiciará o surgimento de ideias inovadoras no contexto de inovação aberta, em um ambiente propício para testar suas tecnologias e fazer networking e ainda capaz de conectar esses atores no universo da ciência e dos mercados.
O ato irá oficializar o início das ações de cooperação entre as empresas nesse ambicioso projeto de cocriação, no contexto de um laboratório vivo, com a finalidade de acelerar o processo de inovação tecnológica e produção de conhecimento.
O AgNest foi uma iniciativa da Embrapa Meio Ambiente e Embrapa Agricultura Digital, em materializar um ambiente cooperativo, homogêneo e estratégico para a promoção de experimentos científicos que conduzam à geração de soluções tecnológicas inovadoras para agropecuária nacional.
“Estamos entregando um espaço inédito, um laboratório vivo que vai promover a inovação aberta e funcionar como um catalisador para o empreendedorismo no setor agropecuário brasileiro, aliado ao conhecimento científico”, explica Celso Moretti, presidente da Embrapa. O AgNest seguirá o modelo plug and play, para atuação em três principais vertentes: experimentação em campo, agricultura digital e sustentabilidade da agropecuária.
Dirceu Ferreira Junior, líder de Inovação Aberta na Divisão Agrícola da Bayer para a América Latina destaca que a parceria, com amplos agentes, reforça o comprometimento da Bayer em cocriar para oferecer novas soluções aos produtores rurais do país. “Com a chancela da Embrapa, temos certeza de que o projeto irá acelerar e aprimorar a entrega de inovação na produção de alimentos”.
Fausto de Andrade Ribeiro, presidente do Banco do Brasil, ressalta que o BB é o maior parceiro do agronegócio brasileiro e com orgulho em ser um dos Parceiros Fundadores do AgNest, hub de inovação que irá ajudar a desenvolver e disponibilizar novas soluções tecnológicas para o agro. “ É o Banco do Brasil apoiando a construção de um ambiente habilitado para a experimentação, com foco na agricultura digital e na conectividade, ”.
Fernando Gonçalves, presidente da Jacto, comenta que a empresa tem a inovação em seu DNA e acredita fortemente no uso de tecnologias para aumentar a eficiência, a produtividade e a sustentabilidade da produção agropecuária. “Por isso estamos felizes e empolgados de fazer parte desse grande projeto como um dos Parceiros Fundadores. Somos uma multinacional brasileira, fabricante de máquinas e soluções agrícolas, com mais de 70 anos de história. Com certeza temos muito a contribuir e a aprender. Afinal, como dizia nosso fundador Sr. Shunji Nishimura: ‘Ninguém cresce sozinho’”, disse Gonçalves.
Já Catharina Pires, diretora de Assuntos Corporativos da Nutrien para a América Latina, destaca que na empresa já se trabalha com a missão de transformar o varejo agrícola por meio da inovação e sustentabilidade. Ela ressalta que integrar o programa AgNest com Embrapa e os outros parceiros materializam a chance de contribuir na construção de um ambiente colaborativo que beneficiará toda a cadeia agrícola brasileira. “Estamos animados com a criação desse ambiente de inovação que irá conectar empresas, ‘startups’ e entidades, para estimular todo o potencial de transformação digital no campo, com o intuito de trazer mais tecnologias, produtividade, rentabilidade e sobretudo sustentabilidade para os produtores rurais. Estamos orgulhosos em fazer parte disso,” disse.
Próximos passos
Após a assinatura das empresas fundadoras, o Conselho Gestor passará a articular e tomar as medidas necessárias na estrutura inicial do AgNest, incluindo a consolidação de sua infraestrutura física e do modelo de governança. A partir de uma ação inicial, estruturada, o empreendimento poderá lançar, inclusive uma nova chamada para atrair novos parceiros inovadores, captar recursos, formalizar projetos colaborativos ou abrir a sua agenda de pesquisa, desenvolvimento e inovação para fornecer soluções digitais e sustentáveis para a agricultura brasileira.
Estrutura
O arranjo inicial do AgNest foi coordenado pelas Unidades da Embrapa Meio Ambiente e Agricultura Digital, com o apoio da Secretaria de Inovação e Negócios da Embrapa — SIN, e do Ministério da Agricultura (MAPA). O projeto também recebeu financiamento do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI), para reforma da infraestrutura predial e da área de campo experimental, onde funcionará a Sede do AgNest, localizada em área de 60 hectares da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna/SP.
A Sede conta com uma estrutura predial para escritórios, smart lab, espaço maker e áreas de coworking para interação, colaboração e eventos, fomentando a conexão entre empresas âncoras, ‘startups’, investidores e outros atores. Possui área de campo e apoio, onde ‘startups’ poderão desenvolver, testar, validar e demonstrar novas tecnologias, desde as fases de ideação à atuação comercial em um ambiente rural totalmente conectado e estrategicamente posicionado no ecossistema de inovação do interior paulista.
O AgNest está ainda inserido no Corredor de Inovação Agropecuária de São Paulo, ecossistema de inovação agropecuária que abrange o eixo formado pelos municípios de Campinas, Jaguariúna, Piracicaba, São Carlos e Ribeirão Preto. Nessa região estão concentrados os principais atores de referência em PD&I e empreendedorismo no setor agro, como Institutos de Ciência e Tecnologia, Universidades, grandes empresas, ambientes de inovação e 33% das Agtechs do país, que juntos representam uma força relevante para o desenvolvimento e oferta de soluções inovadoras para o agronegócio brasileiro.
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FONTE: ASSESSORIA EMBRAPA / COMUNIQUESE
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