Recadastramento chega ao Baixo Madeira. Uma equipe formada por técnicos da Emater e Secretaria Municipal de Agricultura (Semagric) desceu o Rio Madeira nessa quinta-feira (12) para retomar o recadastramento das famílias vitimadas pelas enchentes no baixo Rio Madeira. Essa equipe estará acompanhando outra equipe, que atua no Programa Emergencial Pós Enchente (Pró-Rondônia), para fazer, no período de 13 a 26 de junho deste ano, a revalidação das famílias cadastradas pela Defesa Civil.
Segundo Vitor de Jesus Pereira, chefe de núcleo de acompanhamentos estratégicos da Secretaria de Estado de Assuntos Estratégicos (Seae) os cadastramentos serão feitos nos seguintes locais e datas: Distrito de Calama, de 13 a 17 de junho; Distrito de Demarcação, dias 18 e 19 de junho; Comunidade Conceição de Galera, dias 20 e 21 de junho; Distrito de Nazaré, dias 22 e 23 de junho; Distrito de São Carlos, dias 24 e 25 de junho; e Cujubim, dias 26 e 27 de junho. “As pessoas que residem no Lago do Cuniã também serão atendidas, provavelmente um barco irá buscá-las, mas nós estaremos avisando com antecedência como isso será feito”, diz Vitor.
Para a revalidação é preciso que as pessoas tenham em mãos os seguintes documentos: Documento de identificação pessoal (carteira de identidade, carteira profissional, passaporte, CPF ou carteira de habilitação); certidão de nascimento, casamento ou união homoafetiva; comprovante de renda dos moradores que moram no mesmo domicílio, mesmo que não sejam da mesma família; e comprovante de residência de origem; laudo médico com espécie, grau/nível e CID para deficientes físicos. Os dependentes maiores de 18 anos também deverão apresentar documento de identificação pessoal.
Com essa revalidação as pessoas poderão ser beneficiadas com os seguintes auxílios: Auxílio Vida Nova, que oferece R$ 1.000,00 para todas as famílias atingidas pelas enchentes; Auxílio Aluguel, que pagará até R$ 3.000,00 divididos em seis parcelas para as pessoas que ainda se encontram desalojadas, fora de casa; e Auxílio Morada Nova, que é a Minha Casa, Minha Vida. “Para as famílias da zona rural atingidas, o governo quer promover, junto com a Prefeitura, a reconstrução dos distritos, através do programa Minha Casa, Minha Vida Rural”, diz Vitor.
Perda da produção
Nesse mesmo período, a equipe da Emater/Semagric estará dando continuidade ao cadastramento dos agricultores para fazer o levantamento das perdas produtivas. “Os agricultores que já fizeram, não precisam refazer”, diz Silvana Arnês, gerente do escritório local de Porto velho.
Silvana explica que esse levantamento servirá para quantificar as perdas produtivas de roças e animais entre outros, com o objetivo de conhecer a demanda existente nessas áreas. A gerente enfatiza ainda, que o agricultor precisa comprovar que é realmente agricultor. “Para isso ele deverá ter em mãos ou a DAP (Documento de Aptidão ao Pronaf), ou a Nota Fiscal do produtor, ou documento da Terra ou até mesmo o contrato de compra e venda”.
Autor: Decom
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