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Em 2021, Brasil teve um acréscimo de 204,4 novas empresas – Por Silvio Persivo

É melhor prestar atenção nos sonhadores. “Deixem dormir o futuro como merece. Se o acordarem antes do tempo, teremos um presente sonolento” (Franz Kafka).

PRIMEIRA FEIRA DA MULHER EMPREENDEDORA 2022

Como parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, a Prefeitura de Porto Velho vai realizar de 8 a 12 de março, a primeira Feira da Mulher Empreendedora de 2022, intitulada “Queremos Paz”. Ao todo, 50 mulheres deverão expor e comercializar seus produtos. O evento acontece no IG Shopping, na avenida Amazonas com rua José Amador dos Reis, na zona Leste da cidade. Segundo a diretora do Departamento de Políticas Públicas para Mulheres, Gina Brito, responsável pela feira, o funcionamento diário será das 16h às 21h. E acrescentou que “Teremos apresentação de zumba, artesanato, plantas ornamentais, confeitarias, muita música e muita animação, além de cortes de cabelo, inscrição no CadÚnico e orientações financeiras. Devido ao período de chuvas, o município priorizou um local coberto, climatizado, atrativo e bastante frequentado pela população da região Leste da capital”.  

 

EM 2021 O BRASIL TEVE UM ACRÉSCIMO DE 204,4 NOVAS EMPRESAS

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base nos dados do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), mostra um cenário otimista para a economia brasileira, em 2021, o que é percebido pelo crescimento do número de estabelecimentos. O Departamento Econômico da entidade divulgou que houve um expressivo aumento na quantidade de CNPJs ativos em todas as atividades de varejo, excluindo os Microempreendedores Individuais (MEIs), de forma que o ano encerrou com 2.407.821 estabelecimentos ativos, revelando, portanto, um saldo positivo de 204,4 mil registros em relação ao fim de 2020. Em Rondônia, a boa notícia, é que foram registradas 2.289 novas empresas, com a predominância de hiper, supermercados e mini-mercados (541 novos estabelecimentos), seguido de lojas de utilidades domesticas (301 novas empresas) e 270 de materiais de construção. O aumento do número de supermercados não chega a ser uma grande surpresa tendo em vista que, principalmente em Porto Velho, houve uma grande abertura de novos estabelecimentos.

 

 

 

A SAÍDA DO GRUPO HEINEKEN DE MANAUS É UMA DECISÃO ANTIGA

Embora a notícia tenha sido divulgada logo uma semana depois da publicação do decreto que reduziu o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para manufaturados e importados em todo o país, o que afeta a competitividade da ZFM, o parque industrial de Manaus já sofreu uma baixa, com o anuncio do Grupo Heineken de que vai transferir sua unidade produtiva de concentrados para refrigerantes para Itu (SP,   onde já produz um extenso portfólio de bebidas não alcoólica, encerrando duas décadas de atuação na capital amazonense. Em nota oficial, a empresa explciou que a decisão vinha sendo estudada antes da medida do governo federal, com o objetivo de otimizar a produção, aumentar a eficiência da cadeia produtiva, reduzir emissões de carbono e acelerar a chegada dos produtos aos pontos de venda, tornando a marca mais competitiva no mercado. De fato, apesar de diminuir a competitividade, a medida não deve afetar muito o setor industrial de Manaus. Inclusive o impacto da saída da  unidade de concentrados para refrigerantes da Heineken não é significativo, exceto pela perda de uma empresa de marca, pois, a unidade empregava somente empregava 18 pessoas, embora, efetivamente, haja perda de renda para o Estado do Amazonas. A efetivação da saída foi agora, mas a decisão de sair estava tomada faz algum tempo.

IBOVESPA TEVE A MAIOR QUEDA EM TRÊS MESES

O dólar subiu, de novo, bem pouco, de fato, 0,02% cotado a R$ 5,079 numa segunda-feira marcada pela volatilidade, e com a possibilidade de escalada na tensão da guerra na Ucrânia e o Ibovespa caiu para 111.593,46 pontos (-2,52%) refletindo a maior aversão global pelos riscos. É mais mesmo um comportamento de mercado financeiro na medida em o momento é favorável para o Real, em virtude do aumento das commodities e dos juros altos no País, mas, com o barril do petróleo sendo negociados no futuro  US$ 123 (chegou a US$ 139,00 brevemente, mas, nenhum especialista acredita que, depois, passará a barreira dos cem dólares) o barril, num ziguezague que somente a especulação explica.

 

ATÉ NOVEMBRO HOUVE UMA ALTA DE 22,7% NO LANÇAMENTO DE IMÓVEIS EM 2021

Os dados do Indicador Abrainc-Fipe apontam para uma alta de 22,7% no lançamento de móveis no acumulado dos 11 primeiros meses do ano passado (janeiro a novembro), em comparação ao período anterior. O número de novos imóveis neste intervalo foi de 121.783 unidades. Em 12 meses, encerrados em novembro de 2021, os lançamentos envolveram 143.567 novas unidades disponíveis no mercado imobiliário, um aumento de 21,1% em relação ao período precedente. Em relação ao último trimestre móvel (setembro, outubro e novembro de 2021), foram lançados 43.077 imóveis, uma queda de 7,4% ante igual intervalo do ano anterior. O levantamento foi realizado com dados compartilhados por 18 empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). No acumulado de janeiro até novembro, as vendas de imóveis foram de 130.830 unidades, com uma alta de 5,1% em relação ao mesmo período de 2020. Nos últimos 12 meses, encerrados em novembro, 144.930 imóveis novos foram comercializados pelas incorporadoras e contribuíram para um aumento de 7,3% em relação ao intervalo anterior.  No último trimestre móvel, 33.860 unidades foram vendidas, um recuo de 14,3% sobre o volume transacionado no mesmo período de 2020. Nos respectivos horizontes, as vendas líquidas, excluindo-se as unidades distratadas, tiveram avanços de 6,1% no acumulado do ano, de 8,6% nos últimos 12 meses, encerrados em novembro de 2021, e, recuo de 16,4% no trimestre móvel. Para Luiz França, presidente da Abrainc,  “O setor, que representa uma grande porta de entrada para o mercado de trabalho e que hoje é responsável por cerca de 9% das vagas geradas no Brasil, continua resiliente e atento ao cenário econômico atual”.  

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

  • A opinião dos colunistas colaboradores são de sua responsabilidade e

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