ENTRE VOZES E VERSOS
No Teatro Estadual Guaporé está se apresentando desde 5 de novembro, no dia 06 e no dia 13 próximo, o Coral do IFRO com o espetáculo Entre Vozes e Versos. A entrada é gratuita.
ECONOMIA E RELAÇÕES EXTERNAS LEVARAM TRUMP AO SEGUNDO MANDATO
A vitória de Donald Trump não somente marca um retorno seu à Casa Branca, mas tem um evidente viés econômico ao revela o crescente descontentamento com o governo de Joe Biden, especialmente em questões econômicas e de segurança. No governo Biden, a inflação nos Estados Unidos atingiu níveis nunca vistos há décadas, corroendo o poder de compra dos americanos. A falta de resposta para o aumento dos preços intensificou a insegurança econômica, afetando a classe trabalhadora e a confiança da classe média. Esta crise de custo de vida, que fez muitos eleitores ter saudades de Trump, aliou-se ao fato de que, no cenário internacional, Biden falhou em manter a hegemonia norte-americana. Com os EUA mais focado em problemas internos, a China expandiu sua influência global. O avanço chinês, em contraste com a inércia dos EUA, reforçou a percepção de que o país estava perdendo sua relevância. Para os americanos, esta perda de protagonismo foi um golpe no orgulho nacional e gerou a sensação de que os EUA ficaram para trás na disputa global. Este sentimento Trump, durante a campanha, explorou muito bem prometendo políticas de comércio e segurança que restaurariam a posição de liderança dos EUA no mundo. Sua visão de “America First” resgatou o apoio dos que acreditam que o país precisa de uma abordagem mais forte e competitiva para retomar sua influência global.
ELEIÇÃO DE TRUMP NÃO É O PROBLEMA, MAS SIM AS INCERTEZAS FISCAIS E ECONÔMICAS
A vitória de Trump retomou os temores dos mercados globais por suas promessas econômicas, que incluem tarifas e cortes de impostos. Na visão de analistas, a natureza inflacionária das políticas do republicano geraria uma taxa de juros dos EUA em um nível elevado. O efeito momentâneo mais imediato foi o dólar ultrapassar a marca de R$ 6,00, pressionado por uma combinação de fatores políticos e econômicos que aumentam o risco e a volatilidade para o Brasil. Mas, passado o susto, a moeda voltou a cair, embora o maior problema não seja externo, mas sim a questão fiscal e a falta de uma reforma que equilibre as contas públicas. A deterioração fiscal brasileira, marcada por déficits persistentes e elevado endividamento, torna o país mais vulnerável a choques externos, como a valorização do dólar. Sem uma reforma fiscal que garanta uma trajetória mais sustentável para a dívida pública, o Brasil continuará a ter um perfil de risco elevado.
DIA DAS CRIANÇAS TEVE AUMENTO DO VOLUME DE VENDAS
Como acontece com outros setores o mercado de brinquedos, no Dia das Crianças, mesmo apresentando um cenário positivo de 9%, no volume de vendas, teve uma redução de 3% no faturamento, segundo a Circana, empresa que analisa o comportamento de consumo. O resultado reflete os problemas econômicos com os consumidores optando por produtos mais acessíveis. Os dados da Circana abrangem o período de 30 de setembro a 13 de outubro de 2024, mostrando um crescimento expressivo de 15% nas vendas de itens com preço inferior a R$ 50,00 com relação às duas semanas anteriores à data no ano passado (de 2 a 15 de outubro de 2023). As categorias de brinquedos que se destacaram incluem veículos (+10%), blocos de montar (+24%) e brinquedos explorativos (+19%). As vendas do período registraram um preço médio 12% menor nos brinquedos, que este ano foi de R$ 62. 00. Segundo Célia Bastos, diretora comercial da Circana, “O mercado de brinquedos demonstrou uma notável resiliência este ano. Mesmo em um cenário desafiador, os consumidores mantiveram o volume de compras, buscando maximizar seu poder de compra sem abrir mão de presentear as crianças na data mais importante do setor.”
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