Oídio figura entre os desafios fitossanitários mais relevantes do trigo brasileiro nos dias de hoje; evento ocorreu na gaúcha Passo Fundo e envolveu produtores, cooperativas, revendas, pesquisadores e consultores da região Sul
Apesar das geadas que atingiram lavouras no mês de julho último, as previsões oficiais dão conta de que a safra de trigo 2021 deverá ser recorde. A expectativa dos especialistas é por uma colheita da ordem de 8,6 milhões de toneladas do cereal. Para debater os avanços tecnológicos e a produtividade do trigo brasileiro, com ênfase no controle das doenças que impactam desfavoravelmente a cultura, como o oídio, a Sipcam Nichino Brasil e o Instituto Agris, de Passo Fundo (RS), organizaram em parceria o “Dia de Campo Manejo de Doenças do Trigo”.
Conforme o engenheiro agrônomo José de Freitas, da área de desenvolvimento de mercado da Sipcam Nichino, a incidência de oídio tem se apresentado agressiva e causadora de alto potencial de danos, safra após safra do cereal.
Frente a essa questão central, o Dia de Campo de Passo Fundo, um dos principais polos produtores de trigo do País, reuniu produtores do cereal, revendas e cooperativas agrícolas, consultores e contou com apresentações dos pesquisadores engenheiros agrônomos Mateus Zanatta e Erlei Melo Reis. Especialistas reconhecidos no setor, os palestrantes reforçaram que o oídio tem sido uma doença difícil de controlar, e é considerada, hoje, uma das principais da triticultura nacional, frente às perdas potenciais que ocasiona às lavouras.
“Some-se a esse cenário o fato de haver, atualmente, poucos fungicidas eficazes no controle do oídio e tem-se a clara noção dos riscos à produtividade e à colheita do triticultor”, acrescenta Freitas, da Sipcam Nichino
Primeira e segunda aplicações – Os palestrantes convidados e a equipe técnica da Sipcam Nichino trataram, ainda, das melhores tecnologias hoje empregadas no manejo de doenças do trigo. Pela Sipcam Nichino, presente entre as empresas líderes do mercado de defensivos agrícolas, o engenheiro agrônomo Celso Andriolo destacou testes e pesquisas que, segundo ele, posicionam o fungicida Domark® Excell, da companhia, como uma solução de ponta ao enfrentamento do oídio e de outras doenças da triticultura brasileira.
Andriolo revelou, na ocasião, que o fungicida Domark® Excell vem crescendo na preferência do triticultor, safra após safra, por registrar os maiores indicadores de controle de oídio na comparação a tratamentos-padrão. “Evidências apontam a tecnologia desse produto como solução de ponta, completa, em primeira e segunda aplicações, no controle de oídio e ferrugem”, complementa José Freitas. Segundo ele, em diferentes regiões produtivas, sobretudo no Sul, a aplicação do fungicida, em conformidade com recomendações técnicas, atinge índices da ordem de 90% a 100% de eficácia. “A ação do produto evita danos da doença e mantém alto o potencial produtivo do trigo.”
Freitas enfatiza ainda, em contrapartida, que o oídio – doença causada pelo fungo Blumenia graminis –, não controlado corretamente pode ocasionar perdas de rendimento equivalentes a 60% da produção. “Durante a safra, o produtor deve se dedicar ao monitoramento de áreas, principalmente diante de condições climáticas favoráveis às doenças”, recomenda o agrônomo.
“Para haver sucesso no controle de oídio, além da escolha de um bom fungicida, a aplicação no momento certo é também determinante: deve ocorrer no início dos primeiros sintomas ou, até mesmo, preventivamente, dependendo da suscetibilidade da cultivar”, finaliza José de Freitas.
Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.
FONTE: ASSESASORIA BUREAU NET WORK FORCE
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