Defesa pediu que ex-deputado não fosse transportado para audiências na parte traseira do veículo da polícia. Juiz negou pedido e disse que transporte “está longe de causar sofrimento”
O juiz federal Sergio Moro negou nesta quarta-feira (21) um pedido da defesa do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) para que ele não fosse transportado na parte traseira da viatura da Polícia Federal. O pedido havia sido feito pelos advogados dele em audiência realizada no dia 6 de março. Depois de fazer uma inspeção no veículo, Moro concluiu que a situação está “longe de causar sofrimento” ao ex-parlamentar.
Cunha responde em Curitiba a um processo referente à Operação Lava Jato. A ação penal foi iniciada no Supremo Tribunal Federal (STF), quando ainda era o presidente da Câmara dos Deputados. Depois que Cunha foi cassado e perdeu a prerrogativa de foro, o processo veio para Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância.
No dia 9 de março, depois do pedido da defesa, Moro já havia destacado que o veículo usado para transportar Cunha conta com assento acolchoado na traseira e com cinto de segurança. Ainda segundo o magistrado, se o ex-deputado fosse transportado nos assentos normais, “haveria risco, pois ao seu lado iriam os agentes munidos de armas”.
Os advogados do ex-parlamentar, não satisfeitos com a decisão de Moro, reclamaram da situação novamente em audiência realizada nesta quarta-feira. Moro, então, fez uma inspeção no veículo pessoalmente para tomar uma nova decisão.
FONTE: GAZETA DO POVO
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