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Crise faz aumentar o empreendedorismo forçado – por Silvio Persivo

Apesar das dores possíveis. “Não há prazer tão agradável quanto renovar-se” (Publilius Syrus).

 CRISE FAZ AUMENTAR O EMPREENDEDORISMO FORÇADO

É um dado que, a princípio, parece positivo: no primeiro trimestre de 2106 foram criadas, no país, 5l6.201 empresas, um aumento de 7,5% acima do registrado em igual período de 2015 (480.364 novas empresas). Ocorre que, quando se detalha o dado verifica-se que são os microempreendedores individuais (MEIs), que apresentaram uma expansão de 14% com a formalização de 413.555 novos negócios que predominam. Em compensação houve uma queda de 13,8% na abertura de empresas individuais, com um total de 38.553 companhias criadas ante 44.718 no mesmo trimestre do ano passado. E também houve uma redução de 16,7% no caso das Sociedades Limitadas, com um total de 39.994 ante 48.012. Já o surgimento de empresas de outras naturezas teve uma queda de 2,9%, atingindo um total de 24.099. Apesar de ser este o maior número de empresas já registrado no primeiro trimestre, desde 2010, quando teve início a pesquisa em torno do Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, o que os dados revelam é que o aumento de novas empresas se faz pelo que se chama de “empreendedorismo forçado”, ou seja, é puxado pelo surgimento de microempreendedores individuais. Este movimento tem sido determinado, principalmente, pela perda de postos formais no mercado de trabalho, por causa da recessão econômica, impulsionando trabalhadores desempregados a buscar alternativas econômicas para obter renda.

 SALDO DA 5ª RONDÔNIA RURAL SHOW

Segundo divulgado pelos organizadores o evento, que contou com 230 expositores, incluindo os artesãos, efetivou R$ 350 milhões de negócios, por meio de 3.500 propostas, e registrou a passagem de 68 mil pessoas. Um grande sucesso, sem dúvida.

RODOVIAS DE RONDÕNIA

O Anuário de Transporte da Confederação Nacional de Transportes-CNT aponta que, dos 1.850 quilômetros de estradas federais de Rondônia, 284 quilômetros foram classificados como ruim ou péssima.

ARBORIZAÇÃO

É verdade que existem alguns problemas na forma como está sendo feita a arborização da cidade. Tem até mesmo algumas coisas incompreensíveis, como o fato de se cortar velhas árvores como ocorreu, agora, logo ao lado da parada de ônibus do conjunto Porto Velho I, na Avenida Rio Madeira, mas, o fato é que merece, de qualquer forma, louvores, o esforço que a Prefeitura vem fazendo para arborizar Porto Velho. As pessoas precisam entender melhor o projeto e ajudar na sua implementação. A crítica é fácil. Mas, melhorar a cidade é obrigação de todos nós.

OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS NO PERU

A relação comercial entre o Peru e o Brasil  cresceu exponencialmente,  nos últimos anos, com a participação de um número cada vez maior de empresas brasileiras atuando em importantes projetos de infraestrutura peruana, como por exemplo, nas construções do gasoduto Sul-Peruano, da rodovia Interoceânica, um dos eixos de integração IIRSA entre Brasil e Peru, da adutora de Huachipa, da Ponte Inanbari-Azangaro, e no projeto de exploração mineral de Bayovar. Segundo Antonio Castillo, conselheiro comercial do Peru no Brasil, que irá ministrar a palestra “Oportunidades de Mercado para Empresários Brasileiros do Setor de Construção no Peru em Meio aos Megaprojetos de Integração Binacional”, no dia 16 de junho, durante o Construction Summit 2016, também a presença de investidores brasileiros é muito forte em outros setores produtivos e, também, na área de serviços. Sobre os projetos em andamento que representam uma oportunidade para empresas brasileiras, Castillo destaca a Hidrovia Amazônica, que consiste na dragagem de trechos de rios amazônicos no Peru para interconectividade logística com o Rio Amazonas e escoamento de commodities e manufaturas pelo Oceano Pacífico, com investimento estimado em US$ 70 milhões, e o grande projeto de integração regional através do projeto ferroviário interoceânico, em parceria entre China, Brasil e Peru. “Esses dois projetos contam com a manifestação de interesse por empresas brasileiras para sua execução”. De acordo com Castillo, há ainda quatro projetos que despertam o interesse de companhias do Brasil: a construção e operação em bata cinza de 3 centros hospitalares de alta complexidade, a compra de energia pelo Estado peruano de 1.200 MW através da criação de Pequenas Centrais Hidrelétricas; o Teleférico de Choquequirao que viabilizará o acesso a um dos principais patrimônios históricos do Peru, na região de Cusco; e a construção de habitações populares através do Fondo Vivienda.

DESEMPREGO ATINGE MAIOR NÍVEL NA SÉRIE HISTÓRICA INICIADA EM 2012

Em abril, a taxa de desemprego voltou a subir no trimestre móvel encerrado , atingindo 11,2%, com 1,7% a mais que o do trimestre móvel encerrado em janeiro (9,5%). A taxa é a maior desde o início da pesquisa, em janeiro de 2012. No mesmo trimestre móvel de 2015 (de novembro a janeiro), o desemprego foi de 8%, ou seja, 3,2% menor. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa revela que, em abril, havia 11,4 milhões de trabalhadores desempregados, número que mostra um crescimento de 18,6%, em comparação ao trimestre móvel encerrado em janeiro deste ano – o equivalente a mais 1,8 milhão de pessoas fora do mercado de trabalho. Na comparação com o trimestre móvel encerrado em janeiro do ano passado, o número de desempregados chega a 3,4 milhões, com um crescimento de 42,1%.

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