O processo de secagem das vacas é uma etapa importante para garantir uma boa lactação futura. De acordo com o médico veterinário Thales Vechiato, gerente de produtos de grandes animais da Syntec do Brasil, o manejo incorreto da secagem pode acarretar prejuízos para o rebanho e, consequentemente, para os produtores. “Secar uma vaca é fazer com que ela pare de dar leite, ou seja, interromper sua lactação no momento certo. Vacas que parem ainda dando leite acabam tendo bezerros fracos e não apresentam boas condições corporais por ocasião do parto, além de falha na transferência de imunidade para o bezerro. Essa condição – devido ao tempo não ser suficiente para recuperação dos tecidos secretores do leite – prejudica a produção na próxima lactação, ocasionando prejuízo tanto para a vaca em termos fisiológicos como para o produtor em termos econômicos”, informa Vechiato.
O bom manejo de secagem é, assim, essencial para a sanidade do úbere na lactação. Os dois métodos mais comuns usados para secagem de vacas leiteiras são: o abrupto e o intermitente (ou gradual). O método abrupto inclui interrupção das ordenhas em um dia específico, com base na data prevista de parto e no total de dias desejado para o período seco (normalmente de 45-60 dias). Já a secagem intermitente envolve a redução da frequência diária de ordenha durante um período determinado ou até quando a vaca reduzir a produção de leite a volume desejado.
“O processo de secagem das vacas deve ser iniciado entre 45 e 60 dias pré-parto. Assim, há tempo suficiente para criar uma barreira física no canal do teto, impedindo a entrada de microorganismos durante o período de secagem”, explica o veterinário.
Thales Vechiato reforça que a importância da secagem das vacas também está em produzir uma cria saudável. “Além de repouso do tecido mamário, o animal poderá produzir colostro de qualidade para, assim, transmitir imunidade para a cria que está por vir”, completa.
Para auxiliar no processo de secagem das vacas, Thales Vechiato recomenda o uso de antibiótico intramamário, seguido do uso de selante. A Syntec do Brasil oferece SealUp, selante que cria barreira no canal do teto, protegendo contra a entrada de microorganismos durante todo o período seco – o produto pode ser administrado em conjunto com antimicrobianos destinados à terapia da vaca seca. A aplicação deve ser feita após a última ordenha, administrando todo o conteúdo da seringa (4g) em cada quarto mamário. “É importante ressaltar que a aplicação deve ser feita após a limpeza e a desinfecção adequadas dos tetos”, finaliza Thales.
Sobre a Syntec
A Syntec é uma indústria de produtos para saúde animal 100% brasileira, com foco em medicamentos e suplementos veterinários de alta complexidade. Seu portfólio é amplo, incluindo terapêuticos, especialidades, produtos para higiene e saúde, suplementos e, agora, vacinas animais. Mais informações: www.syntec.com.br
FONTE: ASSESSORIA TEXTO COMUNICAÇÃO
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