Timão suporta sem sofrimento a pressão inicial do Bahia e resolve o jogo com vários tipos de jogadas: contra-ataque, bola parada e marcação pressão. Agora tem 23 pontos de 27 possíveis no Brasileirão
Mesmo num jogo em que Jadson, Rodriguinho e Guilherme Arana não foram destaques ofensivos, o Timão tirou da cartola um bom leque de jogadas e conseguiu mais três pontos. Agora, são 23 pontos de 27 possíveis.
A melhor (ou única?) chance do Bahia veio aos seis minutos. Zé Rafael chutou, e Cássio fez grande defesa. Fora esse lance, a equipe baiana até ocupou o campo de ataque, ficou com a posse de bola (54% a 46% para os baianos), mas não criou nenhuma outra chance clara. Marcando no campo de defesa do Timão, o Bahia se expôs ao contra-ataque – algo em que o Corinthians de Fábio Carille vem se especializando a cada jogo.
O primeiro gol, de Jô, saiu após bela jogada individual de Fagner, que carregou a bola da direita para o meio e achou o centroavante em ótima posição. Muito presente assim no hexa de 2015 e em parte do ano passado, as infiltrações do lateral-direito são arma poderosa do Timão.
A volta do intervalo trouxe ao jogo as expulsões. Primeiro, Gabriel deixou o time com 10 e colocou o resultado sob ameaça. Pouco depois, a arbitragem tirou do jogo Renê Júnior, também expulso. No 10 contra 10, o Timão se fechou em duas linhas de quatro, mas parou de criar. Atento ao bom time do Bahia, Carille usou as peças do banco para mudar o panorama da partida.
Com Marquinhos Gabriel e Camacho, o time manteve a estrutura tática, mas com fôlego novo.
O segundo gol, porém, veio em outra cartada do baralho alvinegro: a bola parada. Fagner cobrou escanteio, Romero desviou e Balbuena marcou. Jogo definido!
Kazim, que vem jogando pouco na temporada, substituiu Jô na parte final e desperdiçou mais duas oportunidades. Com tanta fome quanto o gringo, Marquinhos Gabriel forçou um erro de Feijão aos 47 minutos, bateu por cima de Jean e mostrou o que há de sobra no líder: atenção e eficiência.
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