Corinthians e São Paulo colocam em campo na noite desta quarta-feira quatro títulos sul-americanos. As equipes se enfrentam às 22 horas no estádio do Itaquerão, casa do Corinthians, pela fase de grupos da Libertadores. O jogo é um confronto aguardado desde o sorteio dos grupos, em dezembro. A partida está centrada na rivalidade local, inchada por disputas políticas e páreos renhidos nas contratações.
A partida ganhou esse tom solene porque inaugura o chamado “grupo da Morte”. Além dos dois paulistas, completam a chave o San Lorenzo, atual campeão, e o Danubio, campeão uruguaio e teoricamente o mais fraco da chave. Existiriam, portanto, três candidatos para duas vagas. Mesmo que seja o primeiro de seis jogos da fase de grupos, um vacilo pode ser fatal.
“Existe uma grande chance de um time paulista eliminar o outro na primeira fase”, afirma Rogério Ceni. “O grupo teoricamente tem três equipes muito fortes, com três campeões de Libertadores, além do campeão uruguaio. O principal é vencer, mas também é importante não perder para adversário direto”, disse Tite.
É uma decisão sem favoritos, na opinião dos treinadores. Com uma avaliação genérica, sem revelar detalhes do que pensam, Muricy e Tite apontam o entrosamento e a qualidade técnica das duas equipes. “Os dois times são muito iguais. O Corinthians tem uma base do ano passado e levou um técnico que já é da casa. Também temos um time definido e fizemos contratações pontuais”, avalia Muricy Ramalho.
Tite prefere analisar o conjunto são-paulino e evita falar sobre as individualidades. “É o conjunto da obra que preocupa. As duas equipes têm grande qualidade técnica”, ressaltou.
Fonte: VEJA
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