O número insuficiente de profissionais de enfermagem afeta diretamente nos plantões extras o que gera sobrecarga de trabalho e, por consequência, a queda na qualidade da assistência. Na relação de irregularidades também consta a superlotação do hospital o que obriga internação de pacientes em áreas externas e pelos corredores da unidade. Tais irregularidades expõem as pessoas a uma situação desumana e de insalubridade. “A estrutura física do João Paulo está um caos e coloca os pacientes em situação de risco”, observou Sílvia Neri, presidente do Coren.
O relatório produzido pela inspeção foi encaminhado a Secretaria de Saúde do Estado e aos órgãos de controles competentes para que as providências sejam tomadas imediatamente, visto que todas as normas que norteiam a prestação de uma saúde digna estão sendo violadas, razão pela qual o Coren decidiu também ingressar na justiça para que as irregularidades sejam resolvidas.
Da Redação Folha
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