Duas equipes da Scot Consultoria – promotora da expedição – visitaram propriedades parceiras de um dos maiores frigoríficos brasileiros
A quinta rota do Confina Brasil 2022 iniciou-se em 17 de outubro e visitou, até o momento, 16 propriedades que trabalham com sistemas pecuários intensivos ou semi-intensivos. Com a finalidade de levantar informações sobre os diferentes sistemas de produção, duas equipes compostas por engenheiros agrônomos, médicos-veterinários e zootecnistas visitaram diferentes cidades de Goiás. Os profissionais envolvidos na rota relataram visita à maior fazenda do país, presença de pecuaristas parceiros de frigoríficos e produção de bovinos para carne premium nas propriedades visitadas.
A fazenda Nova Piratininga, localizada em São Miguel do Araguaia (GO), foi um dos destinos da expedição. Com área total de 202 mil hectares, a propriedade é tão grande que ocupa parte de dois estados: Goiás e Tocantins. Com toda essa extensão, a gestão opta por trabalhar com ciclo completo da produção pecuária, além da agricultura que abastece o confinamento através do plantio de milho e capim para silagem, e de soja para comercialização. O confinamento é utilizado de forma estratégica para terminação dos bovinos – abatendo 20 mil animais ao ano – e cria Nelore e F1 Angus, sendo foco produtivo para cumprir seu contrato com a JBS.
Outra parceira da JBS é a fazenda Favorita, de Nova Crixás (GO). Com abate estimado em 31 mil cabeças, o confinamento possui capacidade estática para 14 mil bovinos e envia todos os seus animais para a planta de Mozarlândia (GO). Os bovinos tem padrão, em sua totalidade, para a produção de “boi China” – maior mercado consumidor de carne bovina brasileira. “Além do forte trabalho de exportação, o confinamento aproveita todos os dejetos dos currais para produção de compostagem enriquecida. Eles usam esse composto para reduzir o custo com nutrição do solo, gerando cerca de 40% em economia”, destaca Hugo Mello, engenheiro agrônomo e analista de mercado da Scot Consultoria.
Com projeto de expansão para alcançar 160 mil bovinos destinados ao abate por ano, o confinamento da fazenda Conforto, de Nova Crixás (GO), também abastece a planta de Mozarlândia (GO) da JBS, com todos seus animais. Os gestores fornecem aos bovinos silagem de milho para composição da parte volumosa da dieta. Além disso, há também a adoção da Integração Lavoura-Pecuária (ILP) em algumas ocasiões, com o cultivo de soja, milho e o aproveitamento do capim pelos animais.
Produção de carne premium
A linha Swift Black, de propriedade da JBS, possui a maior parte de seu abastecimento originário do Grupo JBJ, detentor das fazendas Colorado e Floresta, localizadas nas cidades goianas de Aruanã e Nazário, respectivamente. A fazenda Colorado possui a maior capacidade estática da América Latina com 84 mil animais – abatendo 120 mil bovinos por ano –, sendo o confinamento o maior produtor de carne Angus do Brasil. Além dos animais da raça Angus, o grupo também cria Nelore, para a produção de carne commodity.
A fazenda Floresta fica em Nazário (GO) e possui toda sua produção voltada à linha Swift Black. “Todos os animais confinados são Angus e chegam na fazenda indo direto ao confinamento, para serem recriados 100% no cocho. Isso é uma obrigatoriedade da linha Swift Black, que não permite sistema de pasto durante o desenvolvimento dos animais”, afirma Hugo. O proprietário do grupo é José Batista Sobrinho Júnior, filho de José Batista Sobrinho – fundador da JBS.
Patrocinadores Confina Brasil
As visitas da primeira semana da quinta rota também apresentaram o uso de produtos e serviços de parceiros do Confina Brasil 2022, como é o caso da fazenda Altaca, do Grupo Ciaseeds. Para manejar os 10 mil bovinos – capacidade estática projetada após expansão planejada para o primeiro giro de 2023 – o confinamento utiliza o Megatron, tronco de contenção hidráulico da Coimma. Além disso, também foi verificado o uso de núcleos da Nutron na fábrica de ração da Altaca e distribuidores da Casale – patrocinadora “ouro” desta edição.
Assim como a fazenda Altaca, a fazenda Vera Cruz de Goianésia (GO), do Grupo Otávio Lage, utiliza produtos da Nutron na alimentação dos seus 20 mil animais estáticos. Patrocinadora “ouro” da expedição, a empresa também formula a dieta dos bovinos do confinamento do grupo OL. “São mais de 50 anos de trabalho nesse confinamento, o que o torna o mais antigo em atividade no Brasil. Lá há muita organização e utilização de diferentes resíduos na dieta dos animais, como resíduo de tomate e silagem de palha de milho”, diz Raphael Poiani, zootecnista e analista de mercado da Scot Consultoria.
Vagões da Casale fazem parte do investimento pesado em maquinário feito pela fazenda Barroso, de Uruaçu (GO). Com confinamento voltado à terminação dos animais, a propriedade adquiriu recentemente uma máquina para revirar o composto, além de já ter comprado, reformado e adaptado outras máquinas para melhorar a produção.
O Confina Brasil tem apoio de importantes empresas. Na categoria de montadora, a expedição tem parceria com a Mitsubishi. São patrocinadores “Ouro”: Casale, Coimma, Elanco, FS Bioenergia, iRancho, Nutron e UPL.
No patrocínio “Prata”, estão Associação Brasileira de Angus, Reenergisa e Zinpro. Embrapa, Hospital de Amor e Associação Nacional da Pecuária de Corte (ASSOCON) são parceiros institucionais.
Para acompanhar essa jornada e testemunhar histórias incríveis, acesse nosso blog através do site confinabrasil.com e o Instagram @confinabrasil.
FONTE: ASSESSORIA TEXTO COMUNICAÇÃO
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