O tema será abordado na VI Conferência Nacional de PCHs e CGHs, que acontece nos dias 29 e 30 de março, em Brasília.
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A contribuição dos reservatórios para conter a escassez hídrica e a possibilidade de investimentos da ordem de R$131 bilhões no setor de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) serão debatidos na VI Conferência Nacional de PCHs e CGHs, que acontece nos dias 29 e 30 de março, em Brasília.
O evento – que reunirá técnicos, empreendedores, autoridades do setor elétrico e especialistas – terá sessões sobre aspectos regulatórios, socioambientais, econômicos e políticos da implantação e operação de PCHs e CGHs.
“Vamos abordar a hidroenergia e hidroeletricidade no mundo global, bem como a importância, aspectos e características dentro da transição energética. Vamos destacar as especificidades e contribuições dos reservatórios, da participação das renováveis e da contribuição da hidráulica, juntamente com outras fontes renováveis”, afirma Ricardo Gorini que é Head do Programa REmap, do Centro de Inovação e Tecnologia (IITC) da Internacional Renewable Energy Agency (IRENA), em Bonn, na Alemanha e será um dos palestrantes.
Números atuais
Atualmente, as PCHs e CGHs somam juntas 5.560 megawatts (MW) de energia gerada. São 1.046 usinas em operação no país.
Nos últimos cinco anos, 117 pequenas usinas geraram um investimento de R$7,9 bilhões em diferentes regiões do país. No entanto, cerca de 110 PCHs e CGHs estão em construção ou aguardando licenciamento.
“Os investimentos representativos poderiam ser ainda maiores, reduzindo as tarifas e eliminando futuras bandeiras tarifárias”, afirma a presidente da Associação Brasileira de PCHs e CGHs (Abrapch), Alessandra Torres de Carvalho. A presidente explica que, com um maior investimento em PCHs e CGHs é possível diminuir a geração de usinas termelétricas, fazendo com que o Brasil produza uma energia mais limpa e mais barata.
Entre as vantagens das PCHs e CGhs estão a geração próxima à carga, redução de perdas, menores investimentos em transmissão, tecnologia 100% nacional, desenvolvimento científico/tecnológico, geração de empregos e capacidade de regularização das vazões dos rios, irrigação e abastecimento humano nos setores agropecuário e de saneamento básico.
A Conferência — A Conferência terá sessões plenárias, painéis com líderes de mercado e autoridades, conteúdo técnico e aprofundado, além de exposição, serviços, soluções, tecnologia e a oportunidade de networking.
Já estão confirmados como palestrantes o Leader do Programa Remap da Agência Internacional de Energia renovável, Ricardo Gorini, que também é economista, tem um MBA em finanças, MSc. e DSc. em Planejamento Energético. Foi Diretor da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e sherpa brasileiro na Mission Innovation (MI) e Clean Energy Ministerial (CEM); a Chefe da Assessoria Especial de Meio Ambiente, Ministério de Minas e Energia, Maria Ceicilene Aragão Martins; o Diretor Financeiro Executivo, ITAIPU Binacional, André Pepitone; o Diretor de Regulação e Comercialização, Eletronorte Luiz Laércio Simões Machado Júnior; o especialista em Regulação, ANEEL, Davi Rabelo Viana Leite; e o membro do conselho consultivo, FMASE e Diretor, Econservation, Ênio Fonseca.
A programação completa pode ser conferida no site e as inscrições ainda podem ser feitas, mas as vagas são limitadas.
Serviço:
VI Conferência Nacional de PCHs e CGHs
Datas: 29 e 30 de março, a partir das 8h30 e 24 de março com início às 9h
Local: Centro Internacional de Convenções do Brasil
Endereço: St. de Clubes Esportivos Sul Trecho 2 Conjunto 63, Lote 50 – Asa Sul, Brasília – DF
FONTE: ASSESSORIA COMUNICORE
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