Lá
Aécio Neves conseguiu. Ele vai disputar o segundo turno com a presidente Dilma Roussef, candidata a reeleição, com forte probabilidade de vencer e tirar o PT do comando do País após 12 anos. O tucano superou, e muito, a candidata Marina Silva que chegou a ser dada como certa na sucessão de Dilma. Na reta final, venceu o bom senso.
E cá
Por aqui, Expedito Júnior, também tucano, disputa o segundo turno com Confúcio Moura, que por muito pouco não fica em segundo lugar. A diferença foi de 0,43%, pouco mais de 4 mil votos, mostrando que o segundo turno não vai ser fácil para nenhum dos dois. Expedito leva vantagem por não ter o desgaste de Confúcio, cujo governo é alvo de uma série de gravdes denúncias de corrupção. A ascenção de Aécio deve abrir vantagem para Expedito também, já que o PMDB deve se unir ao fracassado PT neste segundo turno. Pior é saber que dessa união, se for bem sucedida, poderá abrir espaço no próximo governo Confúcio para os derrotados Roberto Sobrinho, Cláudio Carvalho e Padre Ton.
Dupla derrota
Outro que sofreu uma derrota estrondosa foi o senador Ivo Cassol, que lançou para governo sua irmã, Jaqueline e para o senado sua esposa, Ivone. Mas isso era esperado, e apenas por um detalhe, Cassol não aplica o próprio discurso. Ele gosta de repetir que “ninguém é ‘bão suzinho’”, mas ele achou que era. Esqueceu que só chegou onde está graças a um grupo, que foi construído lá nos anos 2000.
Relembrando
Cassol era prefeito de Rolim de Moura e um ilustre desconhecido. O então deputado federal Expedito Júnior, já conhecido em todo o Estado, resolveu disputar o Senado e colocou Ivo “embaixo do braço” e o lançou para governo. Na época, Biano estava desgastado pelas demissões, Nazif era…Nazif, Natanael Silva fazia muito barulho e estava envolvido em uma série de denúncias de corrupção e Ivo parecia uma boa alternativa. Foi eleito governador.
Em 2006
Cassol foi para a reeleição disputando apenas com Fátima Cleide, que era senadora. Amir Lando desistiu da disputa no meio do caminho, assim como Carlinhos Camurça. Como o PT tem teto (que reduziu nesta eleição), Cassol foi reeleito em primeiro turno. A partir disso, ele passa a acreditar que era “uma grande liderança”. Não era. Em 2010, após romper com Expedito, ele lança o insosso João Cahúlla para o governo e sai para Senado. Como eram duas vagas e Acir já estava acomodado no cargo que era de Expedito, ficou fácil para Cassol, que ficou em segundo lugar. Raupp foi o mais votado e sua esposa, Marinha, fez sozinha mais de 100 mil votos para deputada federal.
Em 2014
Cassol comete uma série de erros primários durante a pré-campanha. Ele começa “dando corda” para Maurão de Carvalho, deputado estadual, para que o mesmo disputasse o governo por seu grupo. Maurão acredita e começa a montar sua base de apoio. Pouco antes da convenção do PP, partido presidido por Cassol, ele resolve lançar sua irmã, Jaqueline, filiada ao PR e tena convencer Maurão a desistir do projeto. O deputado se aborrece e o grupo racha. Em uma votação em que Cassol chegou a levar toda a família para convencer os convencionais e anular seu irmão, César que apoiava Maurão, Ivo consegue emplacar Jaqueline. Ele então precisava lançar um candidato ao senado, procura, olha em volta e sobra apenas sua esposa, Ivone, que vai para o sacrifício. Está armado o cenário da derrota.
Olho gordo
Sem o apoio da base, que estava com Maurão de Carvalho, Ivo começa a pressionar os candidatos proporcionais (deputados estaduais e federais) para que peçam voto para sua esposa e sua irmã em troca de material de campanha. Os candidatos queriam mais, queriam combustível, dinheiro para contratar gente e carros de som. O eleitorado olha com desconfiança para duas mulheres da mesma família na disputa. Ele passa a ser chamado de ganancioso e olho gordo.
Ao mesmo tempo
Jaqueline surge como uma boa alternativa. Ao ser questionada em debates e entrevistas se ela não ia ser “marionete” do irmão, ela repete que tem “identidade própria”. Cassol desconstrói esse discurso ao aparecer em programas eleitorais e em reuniões dizendo que “votar na Jaqueline é votar em Ivo”. Ela começa a cair nas pesquisas. Faltando pouco mais de duas semanas para a eleição, o Supremo Tribunal Federal rejeita o último recurso de Ivo na Corte, de uma sentença de 4 anos e 8 meses de prisão. Ele então comete o erro fatal, convoca uma coletiva para falar sobre o assunto e leva a tira-colo a irmã e a esposa. Ali fica evidente que ele seria o “dono dos mandatos”. Jaqueline deveria ter convocado uma coletiva á parte e ter repetido o mantra do seu irmão, “cada qual que cuide de seu CPF”. Ela não fez, e afundou.
Como resultado
A leitura a ser feita é que Ivo teve sorte e quando fazia parte de um grupo político sólido ele conseguiu projeção. Ao se afastar e tentar vôo solo, descobriu que, de fato, “ninguém é bão suzinho”.
Extinção
E o PT de Rondônia afundou e levou junto Roberto Sobrinho, Fátima Cleide, Epifânia, Cláudio Carvalho, Anselmo de Jesus e Padre Ton. O partido se perdeu em Rondônia na própria história, metendo-se, assim como nacionalmente, em uma série de escândalos e administrações fracassadas, como a prefeitura de Porto Velho e Cacoal, sendo que esta última o Padre Franco está quase apanhando, de fato, nas ruas da cidade. A estrondosa derrota do partido nas urnas agora em 2014 é reflexo das péssimas gestões e lambanças que alguns de seus membros andaram se envolvendo.
E agora?
O destino do PT de Rondônia é voltar ao que era nos idos dos anos 80, um partido pequeno, principalmente se Dilma for rechaçada neste segundo turn. Vai ficar todo mundo desempregado. E olha que tem gente em tudo quanto é empresa pública e altarquias. Os atuais membros da Executiva precisam ser trocados e o partido tem que se reinventar, do contrário o futuro será a extinção. Só por uma questão de justiça, Padre Ton, Anselmo e Fátima nunca foram acusados de corrupção.
E a urna?
Muito estranha a situação da urna que deu defeito em Porto Velho. Qualquer número que era digitado aparecia o 13, mesmo que fosse 45. Um tipo de coincidência estranha que coloca mais uma dúvida na já suspeita urna eletrônica. O Tribunal Superior Eleitoral precisa criar um sistema de comprovante, uma espécie de segunda via da votação. O eleitor recebe e deposita em uma urna manual e posteriomente seria feito um cruzamento dessas informações. O caso de Porto Velho não foi único, em outros estados até pessoas votaram por pessoas.
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Azeite de oliva pode ajudar a reverter insuficiência cardíaca
O azeite de oliva pode ajudar a reverter insuficiência cardíaca imediatamente, dizem cientistas da Universidade de Illinois, em Chicago, EUA, que usaram evidências anteriores documentadas sobre os benefícios do azeite para estudar o oleato. A substância, uma gordura encontrada no azeite, pode ajudar o coração doente a bombear o sangue de forma mais eficaz. No estudo publicado pela revista científica “Circulation”, os pesquisadores analisaram como o coração dos ratos reagia ao oleato ou ao palmitato, encontrado em produtos de origem animal e laticínios. Quando o oleato era bombeado por um coração insuficiente, os cientistas observavam uma melhora imediata em como o coração contraía e bombeava o sangue. Já com o palmitato o coração piorava e mais gordura tóxica era produzida. Atualmente não há maneira de reverter a doença, mas uma combinação de medicamentos e mudança de estilo de vida ajudam a manter a condição do paciente estável. Uma das razões mais comuns pelas quais uma pessoa pode sofrer de insuficiência cardíaca é quando o músculo fica danificado, como depois de um ataque cardíaco, hipertensão ou por abuso de álcool. Respiração curta mesmo durante períodos de repouso, inchaço dos pés, tornozelos, barriga e parte inferior das costas podem ser sintomas de insuficiência cardíaca.
Você esta de brincadeira?? Expedito não tem uma uma grave denuncia de corrupção? Porque ele foi cassado?