Talvez seja a que não quero nunca. “Sempre existe-ao menos-uma saída” (Kraos Kislyakov).
DOUTORANDO DA UNIR DEFENDE ETNOTURISMO EM ENCONTRO ESTADUAL DO SETOR
O doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG), da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), e pesquisador do Grupo de Pesquisa Geografia, Natureza e Territorialidades Humanas (GENTEH), Gasodá Suruí foi um dos participantes e debatedores em etnoturismo durante o II Encontro Estadual de Turismo, que aconteceu de 23 a 25 de outubro, no município de Cacoal. O Encontro foi promovido pelo governo de Rondônia, por meio da Superintendência Estadual de Turismo (SETUR). Gasodá Suruí que coordena o Centro Cultural Indigena Paiter Wagôh Pakob (força da floresta), uma iniciativa idealizada por ele e sua comunidade com objetivo de fortalecer a cultura Paiter e a importância do seu território para o seu povo e as futuras gerações Paiterey. O grupo Wagôh Pakob do Centro Cultural Indígena Paiter Wagôh Pakob foi convidado para fazer apresentação da cultura Paiter na abertura do evento. Aproveitando a sua fala, Gasodá Surui fez a sua abordagem e destacou que Rondônia tem um grande potencial para desenvolver atividades turísticas, e os povos indígenas podem fazer parte desse desenvolvimento. O Centro Cultural Indígena Paiter Wagôh Pakob, localizado no interior da floresta, fica a dois quilômetros da Aldeia Paiter Linha 09, a qual está distante cerca de 60km de Cacoal. A iniciativa une conhecimentos culturais dos Suruí e a prática do etnoturismo e encontra-se aberta para receber eventos, pesquisadores e sociedade em geral. Gasodá Suruí, em 2018, defendeu no Programa de Pós-Graduação em Geografia da UNIR a dissertação intitulada Paiterey Kãrah: A terra onde os paiterey se organizam e realizam a gestão coletiva do seu território, com o apoio do Programa de Bolsas de Mestrado/Doutorado – MS/DR Chamada 009/2016 da Fundação Rondônia de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa do Estado de Rondônia – FAPERO.
PROCON FISCALIZA CORRESPONDENTES FINANCEIRAS
O Procon de Rondônia divulgando que, motivado por cerca de 50 denúncias, começou a realizar nesta semana (12) fiscalização nas correspondentes financeiras da capital. A correspondente financeira não ser a instituição bancária em si, elas intermediam os seus serviços e precisam, obrigatoriamente, de autorização do Banco Central para funcionar. Além disto, os funcionários precisam ter certificação para que possam demonstrar o seu adequado nível de especialização. Estas informações precisam estar visíveis para o público, com o atendente usando crachá que ateste sua capacidade. É a primeira vez que o Procon Rondônia atua de forma repressiva nas correspondentes financeiras. Durante a fiscalização, três foram inspecionadas e foram constatadas irregularidades que prejudicam a compreensão do consumidor, obrigando os fiscais a emitir autos de infração por motivos como a falta de um painel visível ao público com informações da empresa que a autorizam a atuar como correspondente, a placa do Procon para tirar dúvidas, o certificado de treinamento dos atendentes e uma cópia do Código de Defesa de Consumidor para consulta. O coordenador do Procon, Estevão Ferreira, afirmou que “Essa fiscalização se deu principalmente pela quantidade de reclamações que constatamos no balcão de atendimento, principalmente em relação à falta de informação dos contratos, cláusulas abusivas, valores diferenciadores, e, claro, depois da composição da gerência de fiscalização, nós intensificamos algo que não tinha sido feito anteriormente”.
CRISE NA BOLÍVIA AFETA AS EXPORTAÇÕES DO AMAZONAS
A crise na Bolívia, com a renúncia forçada do presidente neste fim de semana, deve afetar as exportações do Amazonas cuja a balança comercial do Estado já segue em baixa. Segundo dados do portal Comex Stat apontam as vendas externas do Amazonas caíram pelo segundo mês seguido em outubro (US$ 66.39 milhões) e ficaram 15,43% abaixo do mesmo mês do ano anterior (US$ 78.50 milhões). O acumulado, que havia saído do vermelho em agosto, recuou 3,96%, passando de US$ 585,14 milhões (2018) para US$ 561,94 milhões (2019). A Bolívia é um dos países que mais cresceram no ranking de destinos do Amazonas. Contabilizou US$ 52.02 milhões de aquisições no Estado entre janeiro e outubro de 2019, contra US$ 32.52 milhões no mesmo período do ano passado. O país vizinho respondeu por 9,26% das exportações do Estado no acumulado, ficando na quarta posição do ranking local de vendas externas. Além disto, as compras da Bolívia priorizam manufaturados do PIM em detrimento de produtos primários. A lista inclui concentrados para refrigerantes (R$ 49.67 milhões), aparelhos e lâminas de barbear (US$ 1.75 milhões) e isqueiros (US$ 211.493), todos em maior volume do que em 2018. Neste ano, o país andino passou a comprar também motocicletas da ZFM (US$ 180.730). O gerente executivo do CIN (Centro Internacional de Negócios) da Fieam, Marcelo Lima, em entrevista ao Jornal do Commercio de Manaus, disse que os problemas políticos em países vizinhos da América Latina já vêm causando reflexos no mercado preferencial dos exportadores do Estado. “Deve haver alguma retração nas vendas para a Bolívia para novembro e dezembro, dependendo da quantidade de pedidos que já foram formulados antes”.
CHINA É O MAIS IMPORTANTE PARCEIRO DO BRASIL
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Brasil precisa buscar maior integração com o mundo e apontou possíveis caminhos para uma nova atuação no cenário mundial, como as negociações em torno de uma área de livre comércio com a China, um dos principais parceiros comerciais do país. As declarações foram feitas durante a abertura do seminário NDB e o Brasil: Parceria Estratégica para o Desenvolvimento Sustentável, em Brasília. O NBD é o banco de desenvolvimento do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Para ele, existe possibilidade com a China de criar um ‘free trade’ [livre comércio]. Guedes evitou detalhar as tratativas com o governo chinês, mas, destacou o crescente volume de trocas comerciais registradas nos últimos anos entre os dois países. “O fluxo de comércio com a China era de US$ 2 bilhões mais ou menso na virada do século. Hoje estamos negociando US$ 100 bilhões. É o nosso mais importante parceiro comercial”, disse.
AUTOR; SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
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