Brasil Produtivo

Ceva Saúde Animal desenvolve protocolo de inseminação artificial em tempo fixo sem hormônio eCG e com excelentes resultados a campo

O Brasil é um campeão mundial de pecuária e de uso das modernas tecnologias de reprodução animal. Anualmente, cerca de 13 milhões de vacas e novilhas de corte e de leite utilizam protocolos de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo), técnica comprovadamente eficaz para aumentar os índices de reprodução. Esse número cresce ano após ano.

“Produtividade é o nome do jogo e o objetivo é que cada vaca do rebanho gere um bezerro por ano. Aquelas que não conseguem cumprir esse objetivo reprodutivo quase sempre não têm segunda chance e são descartadas. A IATF é, comprovadamente, uma solução que contribui para o aumento da produção”, explica Rudsen Pimenta, gerente da linha de produtos para gado de corte da Ceva Saúde Animal. “Além disso, trata-se de uma questão econômica: cada R$ 1,00 investido em IATF proporciona retorno de R$ 4,50 para os pecuaristas na forma de mais bezerros/ano”.

A IATF é utilizada no Brasil desde o início dos anos 2000, com sucesso cada vez maior. Porém, simultaneamente aos benefícios proporcionados pela técnica, novos desafios são colocados para os pecuaristas e técnicos. O mais recente deles está relacionado à questão do bem-estar animal. Instituições de defesa dos animais e outros agentes ligados à cadeia da carne e do leite pressionam pela substituição do eCG na Europa e, como em outros casos recentes, essa pressão também pode chegar ao Brasil”, informa Rudsen.

A Ceva Saúde Animal levou esse desafio muito a sério e, após dois anos de pesquisas e estudos de campo, está colocando no mercado brasileiro uma alternativa ao uso do eCG, o protocolo Ceva HBE, parte do programa ReprodAction.

O novo protocolo de IATF da Ceva substituiu o eCG pelo hormônio hCG (gonadotrófica coriônica humana), extraído da urina de mulheres grávidas.

“O protocolo Ceva HBE para vacas a campo em anestro mostrou-se extremamente competitivo nos experimentos feitos a campo, com excelente retorno do investimento e sem nenhum questionamento ético quanto ao bem-estar animal”, explica Rudsen Pimenta.

O hCG apresenta as seguintes características:

  • atividade biológica de 30 horas;
  • forte ação LH e quase nenhuma ação FSH;
  • fonte: urina de mulheres grávidas;
  • usado normalmente como indutor de ovulação e agora como suporte gonadotrófico ao folículo.

Compõem o protocolo Ceva HBE os seguintes produtos: Benzoato HC (estradiol), Prociclar (progesterona intravaginal), Luteglan (prostaglandina) e o lançamento: Fertigon (hCG). O gerente da linha de produtos para gado de corte da Ceva Saúde Animal ressalta que o sucesso dessa descoberta só foi possível graças ao perfil de liberação de progesterona do Prociclar, já que tentativas anteriores com outros dispositivos foram frustradas.

Estudos da Ceva conduzidos em colaboração com os laboratórios do prof. Pietro Baruselli (FMVZ/USP) e do professor Roberto Sartori (ESALQ/USP) comprovam a viabilidade do uso de hCG + benzoato de estradiol no protocolo Ceva HBE, no momento de retirada do dispositivo Prociclar de progesterona, proporcionando “ótima dinâmica folicular e resultados positivos em termos de prenhezes a campo”. O protocolo Ceva HBE foi testado a campo em uma fazenda comercial envolvendo 1.120 vacas, com 60,6% de taxa de concepção média em 6 lotes.

“A Ceva tem muita satisfação em oferecer à pecuária brasileira o protocolo IATF para vacas a pasto em anestro com hCG em substituição ao eCG e, o melhor, com muito bons indicadores de desempenho. Essa inovação reforça o nosso compromisso de desenvolver novas tecnologias e colocar à disposição do mercado nacional”, ressalta Rudsen Pimenta.

Sobre a Ceva

Com faturamento global de € 1,2 bilhão, a Ceva Saúde Animal é a quinta maior empresa do mundo no setor e está presente em mais de 110 países, com atuação focada em pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia (pets) e de produção (bovinos, suínos, equinos e aves). No Brasil, a empresa projeta receita de R$ 420 milhões para 2019, com crescimento superior a 15% em relação ao ano passado. Com esse resultado, a empresa assume a quinta posição no ranking nacional de indústrias de produtos para saúde animal.

FONTE: ASSESSORIA TEXTO COMUNICAÇÃO

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