O secretário da Sesau, Fernando Máximo, explicou que a abertura de um leito de UTI não é um processo simples. Além disso, o que está sendo feito em Rondônia é um diferencial em relação a outros estados
Mais vidas serão salvas com os leitos de UTI que serão montados no Cero
O Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero), na zona Leste de Porto Velho, durante anos funcionava com o foco na reabilitação de pacientes, sendo considerado referência em tratamentos de fisioterapia ortopédica adulto, fisioterapia neurológica adulto e infantil, terapia ocupacional e fonoaudiologia a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), nunca tendo sido utilizado para internação. Com a ocorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus, houve a necessidade de transformar a unidade em hospital de retaguarda para pacientes em tratamento da Covid-19.
De acordo com o cronograma, foram feitas reformas com recursos provenientes tanto de doações de empresários quanto do governo do Estado, para que pudesse ser reformulado com leitos clínicos para a população, fato amplamente divulgado na imprensa, inclusive oficial e em todas as redes sociais.
LEITOS CLÍNICOS SÃO DIFERENTES DE UTI
Como a necessidade inicial de leitos clínicos (de internação) mudou para demanda de leitos de UTI, foi necessária uma readequação no planejamento com a transformação do Cero em leitos de UTIs para atender a demanda de pacientes, sendo imprescindível instalação de uma nova rede de gases e realocação/aquisição de vários equipamentos necessários.
Sendo assim, visando a liberação imediata de mais UTIs para a população, foi dada prioridade ao Hospital de Campanha (Regina Pacis), tendo em vista que este já estava com estrutura completa como usina de gases, gerador de energia, aparelho de raio-x, laboratório, equipamentos, tais como respiradores mecânicos e monitores multiparamétricos, dentre outros, os quais ainda não estão disponíveis no Cero.
Tanto o Cero quanto o Hospital de Campanha estão no planejamento da Sesau para tratamento da Covid-19. A existência de um não exclui a do outro, até porque os dois são fundamentais na proposta de ampliação dos leitos no estado. O Centro de Reabilitação era voltado para leitos clínicos, necessitando de adaptação para leitos de UTI. O Hospital de Campanha já estava pronto para funcionamento de leitos de UTI e com disponibilidade de leitos clínicos, também.
MEDICAMENTOS
Com relação aos medicamentos como hidroxicloroquina e azitromicina, esses foram adquiridos pelo Estado para tratamento dos pacientes internados, e não estão em falta nas unidades de saúde do Estado. Nas unidades básicas de saúde, cabe aos municípios a aquisição dos mesmo.
AMPLIAÇÃO DE LEITOS
Já foram criados no Estado 340 leitos clínicos e 136 de UTI exclusivos para pacientes com Covid-19, os quais serão ampliados nos próximos dias, de acordo com o cronograma, com a chegada dos equipamentos adquiridos e com a apresentação de novos médicos, esses últimos constantemente chamados em processos seletivos públicos.
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