Técnico do Flamengo também ressalta respeito pelo Palmeiras antes da decisão da Supercopa do Brasil (11)
Rogério Ceni foi para o segundo jogo na temporada, nesta segunda-feira, e conheceu a segunda vitória. Diante do Madureira, até então o único clube invicto no Carioca, o Flamengo goleou por 5 a 1, em duelo válido pela 8ª rodada da Taça Guanabara. O técnico destacou a intensidade elevada, além de projetar a Supercopa do Brasil, o desafio da vez, diante do Palmeiras, no domingo.
– Difícil de analisar pela diferença de nível de competição. Foi melhor do que o último jogo, mais intenso, com mais chances e mais gols. O que vejo é um aumento significativo da parte física. Foram 14 dias trabalhando que serviram para revigorar. Todos focados em busca da vitória. Time teve a melhor postura que poderíamos esperar – falou Rogério, em entrevista coletiva.
– Na temporada passada o Palmeiras ganhou dois títulos importantes, a Libertadores e Copa do Brasil. O Flamengo ganhou o Brasileiro. Agora vamos para uma nova temporada. Logicamente, o Palmeiras é forte, temos respeito. Já enfrentamos o Palmeiras em Brasília, e agora temos um novo confronto. O que aconteceu na temporada passada já ficou já, agora temos que escrever na nova temporada em um confronto importante já neste domingo – emendou.
Rogério Ceni também respondeu acerca do marco histórico alcançado por Gabigol nesta noite – o camisa 9 se tornou artilheiro do Flamengo no século 21, com 73 gols, ao lado de Renato Abreu:
– Ele alcança uma marca importante (artilheiro do Flamengo no século XXI). Ele tem um número expressivo de gols, pode sonhar com seleção brasileira. Não é um 9 de referência, mas sai bastante. Tem que sonhar, ainda mais com a idade e potencial que tem. Assim como o Pedro foi no ano passado. O Muniz também vem crescendo.
Com o segundo triunfo consecutivo, o Flamengo de Ceni recupera a liderança da Taça Guanabara, com 19 pontos. O próximo jogo, por sua vez, vale taça: é a decisão pela Supercopa do Brasil, contra o Palmeiras, às 11h deste domingo.
Confira outros trechos da entrevista coletiva:
Evolução da equipe
– Uma equipe sempre tem algo a melhorar, corrigir. Levamos gol de bola parada, o que não é comum. Apesar de termos enfrentado um time alto. Temos ajustes. A tendência é encorpar com o decorrer dos jogos. É um grupo que joga junto, com algumas mudanças, como de posição. Mas vejo muito crescimento do interesse na parte física.
Vitinho como lateral-direito
– Preciso fazer testes para tornar a equipe mais ofensiva possível em jogos onde o placar não esteja a nosso favor. Se lembrarem, no jogo contra o Internacional, tirei o Isla para colocar o Everton Ribeiro naquela função. Temos que tentar. A ideia era que o Vitinho tivesse a profundidade de um ala, dando amplitude, como o Bruno Henrique do outro. Tudo é um teste, quanto o placar está quatro ou cinco, temos que tentar alternativas para deixar o time ainda mais ofensivo quando necessário, mesmo o Vitinho não sendo um especialista da posição.
Arão bem na zaga e saída de Natan
– O Natan joga pelo lado esquerdo, gostava dele e vejo potencial. Mas foi uma necessidade do clube de saudar compromissos. Meu desejo e da direção era que ficasse, mas foi uma necessidade. O momento do futebol é difícil.
FONTE: LANCE
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