A ingenuidade é sempre uma qualidade dos puros. “Tive vergonha de mim mesmo quando descobri que a vida é um baile de máscaras e eu participei com meu rosto verdadeiro” (Franz Kafka).
CURSO DE CULTURA CRIATIVA ENCERRA COM EXPOSIÇÃO
O Departamento de Políticas Públicas para as Mulheres (DPPM) da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CPPM), tem feito um belo trabalho com ações de políticas públicas que contemplam cursos de capacitação e treinamentos de incentivo ao empreendedorismo. A conclusão do curso de Costura Criativa, que aconteceu na manhã da sexta-feira (29) no Centro de Referência de Assistência Social Elizabeth Paranhos, na Capital, com a exposição dos produtos confeccionados pelas alunas demonstrou, com a exposição dos trabalhos, o sucesso de mais uma iniciativa. De acordo com a diretora do DPPM, Gina de Brito, o curso contou com a formação de três turmas. Inicialmente foram inscritas 62 mulheres, mas, apenas 30 mulheres concluíram o curso, que teve início em outubro deste ano, de segunda a quinta-feira, nos períodos matutino e vespertino, no CRAS Elizabeth Paranhos. O curso foi ministrado por três instrutoras voluntárias: Silvana de Oliveira dos Santos, uma verdadeira artista da cultura criativa, que é especializada em bolsas, Rute Bessa Pinto e Maria Cleide Chaves. Na entrega dos 30 certificados do curso Costura Criativa primeira-dama e deputada estadual Ieda Chaves esteve presente na entrega dos certificados e, na oportunidade, parabenizou as participantes e se comprometeu a continuar apoiar o projeto inclusive por meio de emenda. pelo esforço e dedicação. “Parabéns a todas as mulheres de terem aceito esse desafio. Agradeço a todos que estão à frente desse trabalho, pois ninguém faz nada sozinho. Queremos dar continuidade a esse trabalho, seja por meio de emenda, pois acredito muito no ensinamento para que as pessoas possam ter a sua autonomia”.
CAFÉS DE RONDÔNIA GANHAM MAIOR DESTAQUE
No Concurso Florada Premiada durante a Semana Internacional do Café (SIC), em Belo Horizonte, foram premiados cafés produzidos em Rondônia e o estado também conquistou o título de destino do café perfeito no Concurso Tribos, que premia as melhores produções em terras indígenas. Na7ª edição do Florada Premiada, os cafés de Suely da Graça Rezende, Josiele Rodrigues Werneck e Angélica Alexandrino Nicolas, produtores de Rondônia, ocuparam respectivamente o 1º, 2º e 3º lugar do concurso, na categoria Canéfora, com nota máxima de 90,44 pontos. Por outro lado o cacique Rafael Suruí, com produção em terra indígena de Rondônia, obteve a nota média de 95,11 pontos na 6ª edição do Concurso Tribos, em avaliação de nove especialistas, e celebra o café perfeito ao receber 100 pontos do Head Judge Silvio Leite, jurado técnico da qualidade dos cafés, conhecido como Papa do Café. Outra notícia que eleva a qualidade do café de Rondônia também foi reconhecida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Nenhum café de Rondônia foi colocado na lista, publicada na última semana, de cafés inapropriados para consumo do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal. Segundo o secretário de Estado da Agricultura (Seagri), Luiz Paulo, é evidente a evolução da produção de café de Rondônia nos últimos anos, o que mostra o compromisso com uma produção de qualidade. ‘‘A cafeicultura rondoniense está mais forte, mais sustentável e com muito mais qualidade e promete um futuro mais próspero para Rondônia e é um diferencial para o mercado internacional’’.
BOLETIM FOCUS ESPELHA PIORA DAS EXPECTATIVAS
Como efeito do desagrado do mercado com as propostas de ajuste fiscal o primeiro Relatório Focus de dezembro, divulgado nesta segunda-feira (02), trouxe uma piora acentuada nas expectativas. Começa logo pela projeção para o déficit primário que, em 2025, segue inalterada em 0,70% do Produto Interno Bruto (PIB). Porém, a estimativa para o déficit nominal, que inclui os juros, avançou para 8,09% do PIB. Na semana passada e projeção era de 7,90%. A inflação esperada para 2024 subiu para 4,71% ante os anteriores 4,63%. E as projeções para 2025 foram para 4,40% ante os 4,03% de quatro semanas atrás. Já a projeção para a Selic deste ano segue em 11,75%, indicando uma alta de 0,50% na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) agendada para os dias 10 e 11 de dezembro. Esta possibilidade, porém, para a maior parte das apostas do mercado, está abaixo da alta esperada de 0,75% ponto percentual, elevando a Selic para 12%, mas um terço do mercado aposta até na probabilidade de uma alta de 1%. Enfim, o que fica claro é que o anúncio das propostas de ajuste fiscal levou a uma piora significativa nas projeções de inflação, juros e déficit público, com os efeitos negativos esperados sobre a taxa de câmbio e os preços das ações.
CARNES E TOMATE, COM AUMENTOS SIGNIFICATIVOS, CONTRIBUEM PARA REVISÃO DA INFLAÇÃO
Contra a realidade não existe meios de tapar o sol com a peneira. É fato que a inflação continua em alta, superando todas expectativas para 2024. Afora os aumentos embutidos, toda hora o consumidor compra certos produtos pelo mesmo preço, mas numa quantidade menor, a reduflação. Os consumidores brasileiros enfrentam aumentos significativos nos preços de diversos setores, mais ainda na alimentação. E, mesmo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indica que inflação acumulada nos últimos 12 meses atingiu 4,76%. No segmento de alimentação e bebidas, os preços das carnes (5,81%) e do tomate (9,82%), foram os que registraram os maiores aumentos, mas, em geral, o custo dos produtos se elevou, reduzindo o poder de compra da população e a busca de produtos mais baratos para equilibrar o orçamento da família e evitar dificuldades no final do mês. O aumento de 5,81% no preço das carnes foi causado por variações em cortes como acém (9,09%), costela (7,40%) e contrafilé (6,07%). O aumento no custo do gado, maior patamar das últimas três décadas, e a seca que afeta a pecuária contribuem para a limitação na oferta. O resultado é que, desde setembro, o preço da carne acumula um aumento de quase 9%. Por isto também a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao final de 2024 foi revisada para 4,71%. O valor supera o teto de 4,5% previsto pelos economistas brasileiros. O aumento do dólar pressiona ainda mais o índice, pois dificulta as importações e a oferta de diversos produtos de outros países. Junto com a crise climática e o aumento dos gastos públicos são os fatores apontados como centrais para a revisão das projeções.
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