CAPITAL: Profissionais da saúde iniciam formação para atualizar conhecimento em Libras

Curso de Língua Brasileira de Sinais tem mais de 60 servidores inscritos na primeira turma

Cerca de 60 servidores da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) iniciaram, nesta segunda-feira (6), o Curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras), promovido pela Secretaria Municipal de Administração (Semad), por meio do Departamento de Capacitação e Treinamento (DCT).

A capacitação da primeira turma segue até a próxima sexta-feira (10), das 8h às 12h, na Escola do Legislativo. Para a segunda turma da Semusa, o curso acontece de 20 a 24 de novembro, no mesmo local.

Para os profissionais da Semusa, a formação tem como principal objetivo o aperfeiçoamento de conhecimento, uma vez que todos os inscritos já foram certificados em Noções Básicas de Libras, treinamento promovido pela Semusa, através da Divisão Gestora de Educação Permanente (Dgep), desde 2021. Até o momento, 209 servidores já se formaram e estão atuando na facilitação do diálogo com a comunidade surda em diferentes unidades de lotação.

Valéria Albuquerque buscou a capacitação para atender de forma inclusiva

Valéria Albuquerque, que atua no Departamento de Regulação Avaliação e Controle (Drac) da Semusa, é uma das inscritas na formação. Segundo ela, a busca por aprofundar o conhecimento em Libras é fundamental para promover um atendimento melhor à população.

“Me inscrevi para aprimorar os conhecimentos que já tenho em Libras. Atuamos numa área sensível, que requer trato e sigilo com as informações de saúde do paciente e, para isso, temos que ser, cada vez mais, capacitados da língua de sinais, para proporcionar a inclusão que nossos pacientes necessitam”, aponta Valéria, que ainda manifesta o desejo de passar pelo nível intermediário e avançado em Libras.

Angelita Mendes, gerente do Dgep, enfatiza que a Semusa tem se preocupado em garantir um atendimento mais acolhedor e humanizado ao paciente surdo, através das capacitações dos servidores.

“Com conhecimento, nossos servidores terão mais segurança em orientar os pacientes surdos, seja informando sobre um tratamento quanto a importância de se seguir com determinados cuidados ou até mesmo auxiliando no entendimento sobre a gravidade de um problema de saúde, que porventura possa ter surgido. São ações importantes, como essa, que impactam e garantem a acessibilidade aos usuários do nosso sistema público de saúde”, finaliza Angelita.

FONTE: ASSESSORIA COMDECOM