Capital oferta mais de 45 mil vagas na rede municipal de ensino
Importante espaço para a socialização e democratização do acesso ao conhecimento, o ambiente escolar se converteu em uma das mais relevantes fases na vida dos estudantes. No Dia da Escola, comemorado no dia 15 de março, inúmeras histórias comprovam o papel da instituição no desenvolvimento de crianças e adolescentes da capital.
Gláucia Negreiros, secretária municipal de educaçãoO município de Porto Velho hoje é responsável por 141 unidades escolares. São mais de 45 mil alunos/famílias recebendo educação infantil e básica, nas zonas urbana e rural. “A criança é o futuro da sociedade. Trabalhar para um futuro melhor, uma sociedade mais justa e um país mais próspero passa, necessariamente, por um investimento direto nas gerações futura”, refletiu o prefeito em exercício, Maurício Carvalho.
Para a secretária de educação da rede municipal de ensino, Gláucia Negreiros, o papel da escola na formação do cidadão é essencial para o bom funcionamento da sociedade.
“De todo educador e de toda instituição da educação básica é esperada atenção especial a esse propósito social e, ainda mais, após a aprovação da base nacional comum curricular. Esse princípio deve nortear cada etapa do processo de aprendizagem. Portanto, mais que educação, oferecemos um futuro melhor para nossas crianças e o lugar onde vivemos. No Dia da Escola é importante refletir isso”, comentou a secretária.
Escola se converteu em espaço de construção social para estudantesA escola é o primeiro ambiente de socialização fora da família, sendo um dos espaços primordiais para a construção da personalidade.
“Cada indivíduo que ingressa na escola tem a oportunidade de construir as próprias opiniões, compartilhar ideias e, em último lugar, formar a própria personalidade, aprendendo o respeito, o amor, a dedicação. Então é dentro do ambiente escolar, juntamente com a família, que se forma o ser humano”, explica a diretora Andrea Valéria Ferneda Batista, da Escola Municipal Antônio Ferreira da Silva.
Diante disso, a socialização escolar se mostrou fundamental para desenvolver a autonomia da criança, que aprende a reproduzir as relações sociais e, a partir da convivência, consegue construir seu próprio modo de pensar e existir em sociedade.
“É esse trabalho que levará à formação de indivíduos críticos. Nós, os professores, também aprendemos muito com a convivência na escola. Passamos o dia inteiro na presença de alunos, portanto, temos uma segunda família na unidade escolar. É um vínculo grandioso na vida de uma pessoa, além de construir conhecimento, contribui para o amadurecimento pessoal”, conclui a professora Regilands Lelo Ferreira, que leciona na Escola Antônio Ferreira.
Município mantém 141 unidades de ensino nas zonas urbana e ruralMárcio Lima, pai do aluno Isaque Lopes, que com apenas 7 anos já frequenta a sala do terceiro ano no Antônio Ferreira, busca o filho todos os dias na porta do colégio. Ele relata que ele e sua mãe também foram alunos nessa mesma escola, localizada no bairro São Cristóvão.
“Tenho ótimas recordações da minha época, a merenda, as professoras, o futebol e as brincadeiras no recreio, foi um tempo muito bom, inesquecível, que ficou marcado na minha infância e vai ficar na memória do meu filho”, contou o pai do Isaque.
A professora Keila Gonçalves, que trabalha há 14 anos na mesma escola, considera o lugar muito importante para a formação e vivência de todos. Para ela, todo mundo que passa pela escola aprende a ser mais humano e a ter mais objetivos na vida.
“Aqui na escola nós recebemos crianças com necessidades especiais ou espectro do autismo. E esse momento é de suma necessidade, pois é o início da socialização dessas crianças. É uma inclusão educacional que pode transformar a vida desses alunos. A gente compartilha momentos de ensinamentos e aprendizagens e isso é muito especial pra mim como professora. A escola, definitivamente, é o meu lugar no mundo e tenho certeza que de muitas crianças, adolescentes, jovens e adultos também”, concluiu.
FONTE: ASSESSORIA COMDECOM
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