Crianças e adolescentes que estavam aos cuidados institucionais ganharam lares afetuosos
Foi realizado na quinta-feira (22) o “Café da Manhã da Família Acolhedora”, um evento de confraternização ao êxito do serviço oferecido pelo L’Acordes Hotel. O café da manhã servido às famílias acolhedoras foi uma oferta dos proprietários do hotel que são admiradores e incentivadores do serviço de acolhimento por famílias voluntárias realizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf), da Prefeitura de Porto Velho.
A gerente do Serviço “Família Acolhedora”, Magda Santos, relatou que “2022 foi um ano de muito aprendizado e desafios. No decorrer do ano, várias famílias foram capacitadas e habilitadas para o serviço de acolhimento familiar. Crianças e adolescentes que estavam aos cuidados institucionais ganharam lares afetuosos até que estudos e decisão judicial sobre seus caminhos sejam concluídos”.
O secretário da Semasf, Claudi Rocha, ressaltou que o “Família Acolhedora” representa os ‘olhos’ da secretaria. “Somos gratos pelas novas famílias inseridas no serviço e por aquelas que perseveram conosco em busca de proporcionar cuidado responsável afetivo e individualizado a crianças e adolescentes do município de Porto Velho. Em nome do nosso prefeito, Hildon Chaves, desejamos a todos um feliz Natal e um ano novo repleto de realizações”, disse Claudi Rocha.
As famílias voluntárias acolhem e garantem atenção e afeto às crianças e adolescentesSOBRE O PROJETO
O Família Acolhedora é composto por famílias voluntárias da comunidade que se cadastram por meio de um formulário, e são capacitadas através de um curso, e finalmente são habilitadas por uma equipe técnica e permanecem acompanhadas por esta equipe para oferecer e garantir cuidados individualizados em ambiente familiar e afetuoso para crianças e/ou adolescentes que estão afastados do convívio familiar, por meio de medida protetiva (ECA, Art,101).
O afastamento acontece devido a diversos fatores que impossibilitam temporariamente a família de origem a cumprir sua função de cuidado e proteção. A prioridade é viabilizar o retorno da criança ao convívio com a família de origem ou, na impossibilidade, encaminhamento para a adoção.
Portanto, a Família Acolhedora não tem a intenção de substituir a família ou atrapalhar o processo de adoção. Pelo contrário, ele é um acolhimento provisório, e durante ele, equipes técnicas estão investindo no retorno familiar, esgotando todas as possibilidades deste, colaborando com o processo de adoção.
A Família Acolhedora é uma família que não tem a intenção de adotar, mas sim, colaborar temporariamente para dar um novo significado à vida de uma criança ou adolescente que estaria em um abrigo, garantindo atenção e afeto. Essa família passa por uma capacitação e é preparada por uma equipe técnica (psicólogo e assistente social) para lidar com o apego e desapego. O apego é necessário e garantia do vínculo entre a família e a criança, assim como o desapego faz parte das experiências de vida ao qual todos estão expostos.
Então, não apenas a Família Acolhedora, mas a criança e o adolescente são preparados para a experiência de apego e desapego. Um ponto significativo é que muitas vezes, independente das violações, essas crianças e adolescentes sonham em retornar para suas famílias. Então, enquanto é oferecida toda a Assistência Social às famílias para que possam receber de volta seus filhos ou em último caso, seja decidido que o caminho é a adoção, eles estarão em convívio de uma família voluntária e preparada: uma Família Acolhedora.
Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com o Creas através do telefone (69) 98473-6021 ou do e-mail: famí[email protected].
FONTE: ASSESSORIA COMDECOM
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