Em parceira com a Sesau, a Semusa fez o lançamento em frente ao mercado municipal
A campanha de prevenção e combate a IST/AIDS no carnaval, na capital, tem como tema este ano “Eu me previno, eu me testo, eu brinco carnaval”. Prevenção é a palavra quando se trata de doenças sexualmente transmissíveis. O lançamento oficial da campanha em Porto Velho aconteceu na tarde de quarta-feira (31), em frente ao mercado municipal, em uma ação integrada entre a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (AGEVISA), e secretaria municipal de saúde, com objetivo de sensibilizar a população para o uso do preservativo e a realização do teste rápido para diagnóstico precoce e tratamento.
A equipe do núcleo de controle das IST/AIDS da Semusa vai distribuir 240 mil preservativos para os foliões durante apresentações de blocos, bandas e desfiles e outros eventos realizados durante o carnaval, além de material educativo e abordagem individual. A equipe também tem uma novidade para este ano. Durante os blocos, a Semusa vai contar com três bonecos personalizados com 3 metros de altura.
As orientações também serão reforçadas nas unidades básicas de saúde com a distribuição de preservativos e a realização do teste rápido para HIV, sífilis e hepatites B e C.
A campanha junto aos foliões começa nesta sexta-feira (2) com o bloco Areal Folia que percorre as principais ruas do bairro durante a noite e continua no pós-carnaval no dia 17, com bloco Axé Folia Mix que encerra as atividades.
“Diversão e segurança. Vamos alertar os foliões sobre o uso do preservativo não apenas no carnaval mas em todas as relações, o preservativo é arma mais importante de combate ao HIV”, ressaltou o chefe do núcleo de IST/Aids, da Semusa, Raymisson Correa.
A incidência de Aids em Porto Velho se mantém acima do Brasil, que em 2012 era de aproximadamente 20 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, demonstrando que a epidemia se mantém em níveis elevados em Porto Velho.
Os dados parciais de 2017 apontam um total de 1.980 casos de AIDS e 409 casos de HIV em adultos acumulados no período de 1996 a 2017, sendo 1.542 masculinos e 847 femininos. O número de casos da doença vem aumentando em todas as faixas etárias com predominância em jovens de 20 a 39 anos de idade.
Fonte: Semusa
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