País soma agora 561 mil óbitos ligados ao coronavírus. Autoridades estaduais confirmam ainda 42 mil novos casos, e total de infectados vai a 20,1 milhões.
O Brasil registrou oficialmente nesta sexta-feira (06/08) 1.056 mortes ligadas à covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).
Também foram confirmados 42.159 novos casos da doença em 24 horas. Com isso, o total de infecções reportadas no país chega a 20.108.746, e os óbitos oficialmente identificados somam 561.762. A marca de 20 milhões de infectados foi atingida na última quarta-feira.
Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.
A média móvel de novas mortes (soma dos óbitos nos últimos sete dias e a divisão do resultado por sete) está em 900, e a média móvel de novos casos, em 32.639 – os números vinham seguindo uma tendência de queda, mas voltaram a subir em relação às cifras de quinta-feira.
Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes está em 267,3 no Brasil, a quinta mais alta do mundo, atrás apenas de alguns pequenos países europeus e do Peru.
Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, depois dos Estados Unidos, que somam mais de 615 mil óbitos, mas têm população bem maior. É ainda o terceiro país com mais casos confirmados, após EUA (35,5 milhões) e Índia (31,8 milhões).
O Conass não divulga número de recuperados. Segundo o Ministério da Saúde, 18.840.232 pacientes haviam se recuperado da doença no Brasil até a noite de quinta-feira.
No entanto, o governo não especifica quantos desses recuperados ficaram com sequelas ou outros efeitos de longo prazo. A forma como o governo propagandeia o número de “recuperados” já foi criticada por cientistas, que classificam o número como enganador ao sugerir que os infectados estão completamente curados da doença após a fase aguda ou alta hospitalar.
Estudos no exterior estimaram que entre 10% e 38% dos infectados sofrem efeitos da “covid longa” meses após o vírus ter deixado o organismo. Um estudo alemão apontou que sequelas podem surgir até meses depois da fase aguda da doença. Já uma pesquisa da University College London em 56 países listou mais de 200 sintomas observados em pacientes com sequelas pós-covid.
Ao todo, mais de 201,3 milhões de casos de infecção foram registrados no mundo desde o início da pandemia. Também foram confirmados 4,2 milhões de mortos em decorrência da doença, segundo contagem da Universidade Johns Hopkins, dos EUA.
FONTE: DEUTCHE WELLE
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