Ministério da Saúde confirmou 1.039 óbitos e 16.324 novos infectados nas últimas 24 horas. Governo estima que 158.593 pessoas estão curadas
O Brasil confimou 1.039 mortes provocadas pela covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, nas últimas 24 horas. Com as informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, na noite desta terça-feira (26), o país acumula 24.512 óbitos desde o primeiro registro oficial, em 17 de março. A taxa de letalidade está em 6,3%.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), 344.454 pessoas já morreram por conta da infecção em todo o mundo. O país segue na 6ª posição em número de perdas fatais, atrás de Estados Unidos (98.584), Reino Unido (37.130), Itália (32.955), França (28.533) e Espanha (27.117).
Eduardo Macário, secretário-substituto de Vigilância em Saúde, afirmou no início da noite, no Palácio do Planalto, em Brasília, que o país vive um momento de expansão de ocorrências, com uma “curva de casos crescente, quando comparado com outros países”.
Os cinco estados mais afetados pela pandemia do novo coronavírus continuam sendo São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas e Pernambuco. Enquanto Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registram os menores índices de casos e óbitos de todo o país.
São Paulo acumula sozinho 86.017 casos confirmados e 6.423 mortes por covid-19. De acordo com a Secretaria de Saúde, há registros da doença em 511 dos 645 municípios, sendo que 244 tiveram uma ou mais vítimas fatais. Segundo o governo, a taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 74,5% no estado e 87,7% na Região Metropolitana.
O primeiro estudo nacional sobre o avanço da covid-19 no Brasil mostrou que o número de infectados deve ser sete vezes maior do que os dados oficiais. Apenas na cidade mais populosa do país, São Paulo, com 12,2 milhões de habitantes e 3,1% da população com anticorpos, estima-se que 380 mil moradores da capital paulista tenham anticorpos contra o novo coronavírus.
A pesquisa foi financiada pelo Ministério da Saúde e contou também com apoio do Instituto Serrapilheira, da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), da Pastoral da Criança.
FONTE: R7.COM
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