Ainda segundo o estudo, o Brasil teria como atingir 20% de sua população com vacinas até outubro de 2021
Um estudo realizado pela consultoria britânica Airfinity aponta que o Brasil pode demorar dois anos para conseguir ficar imune à covid-19. Tudo depende de como o país vai se manter nos acordos com as produtoras de vacinas contra a covid pelo mundo. As informações são do UOL.
De acordo com o levantamento, apenas em dezembro de 2022 é que o Brasil conseguiria ter distribuído vacinas para 67% de sua população. Essa é a taxa considerada como mínima para que um freio brusco seja imposto sobre a transmissão do vírus.
Ainda segundo o estudo, o Brasil teria como atingir 20% de sua população com vacinas até outubro de 2021. Essa marca é considerada como importante, já que permitiria atender aos três principais grupos de risco: idosos, doentes crônicos e profissionais de saúde.
O cálculo é feito a partir dos atuais acordos assinados pelo Brasil e sua capacidade de produção. Para a entidade, no quadro de hoje isso significa que haverá 1,2 dose por habitante no país. Mas uma imunização robusta vai requerer duas doses por pessoa.
A consultoria levou em consideração o acordo com a Oxford fechado pelo governo federal, o acordo entre o Instituto Butantan e a Sinovac, da China, e uma reserva de vacinas na aliança mundial, conhecida como Covax. Mas o consórcio, por pedido do governo, vai entregar vacinas para atender a apenas 10% da população nacional, distribuídas ao longo de todo o ano de 2021
Caso o governo federal feche um acordo de abastecimento de 70 milhões de doses de vacinas com a Pfizer, o período necessário para a imunização seria reduzido.
*A Airfinity se apresenta como uma empresa de informação científica e de análise
FONTE: IBAHIA COM UOL
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