País possui 200 startups voltadas para desenvolvimento de tecnologias 4.0 para agricultura, enquanto Israel conta com 400
Embora o Brasil seja reconhecido mundialmente como um dos principais países em volume na produção agropecuária e tenha conseguido avanços consideráveis na agroindústria, ainda não se firmou como centro referencial de novas tecnologias para o agronegócio. Como consequência dessa defasagem, avisam especialistas, o país poderá se tornar dependente de fontes externas de desenvolvimento e até mesmo perder mercados importantes para alguns produtos já nos próximos anos.
O tema é tão relevante para a agricultura do planeta que recebeu atenção central no último Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça. Em um dos painéis, discutiu-se o prejuízo que países mais vulneráveis terão, caso não consigam desenvolver tecnologias próprias ou, ao menos, se inserir como pontos relevantes para a circulação tecnológica criada a partir de agora.
O sinal de alerta se acende justamente aí para o Brasil, pois o país não tem um bom histórico de investimentos em Ciência e Tecnologia, salvo algumas ilhas de excelência, como a Embrapa e alguns Institutos Federais especializados no setor, por exemplo. No tocante a recursos, os centros de pesquisa e desenvolvimento tecnológico brasileiros recebem investimentos 16 vezes menores do que os aplicados nos Estados Unidos.
Em termos práticos, o Brasil hoje tem 200 startups de tecnologia 4.0 para a agricultura, enquanto Israel possui 400, mesmo ocupando um território 400 vezes inferior ao brasileiro e contando apenas com 20% de suas terras considerada aráveis.
FONTE: ASSESSORIA
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