Os prisioneiros mentais. “É muito difícil chamar à razão a quem se considera o dono dela. Os intelectuais condenam as escolhas populares, mas, às vezes, não percebem a sede de sinceridade que há por baixo delas. Pena” (Fernando Gabeira).
FEIRA DO SOL VAI FUNCIONAR TEMPORARIAMENTE FORA DO COMPLEXO DA MADEIRA MAMORÉ
O subsecretaria municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur), Euzébio Lopes, anunciando que, em virtude do início das obras de revitalização do Complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, os artesãos da Feira do Sol que ocupavam um dos galpões da ferrovia foram transferidos, temporariamente, para o calçadão que fica na entrada do local, onde permanecerão por 20 meses. Horários e dias de atendimento ao público continuam os mesmos. Lopes destacou que “a manutenção da atividade dos artesãos na Madeira-Mamoré é muito importante, já que o comércio dos produtos que eles fabricam colabora para a geração de emprego e renda na cadeia produtiva do turismo, sendo a Madeira-Mamoré um dos pontos turísticos mais visitados na Capital”. Foram fornecidas quatro tendas, medindo 8×8 metros, para acomodar os artesão. Segundo ainda Lopes, “Além disso, resolvemos outros problemas para minimizar o desconforto, como instalação de energia elétrica e iluminação. Também montamos uma tenda à parte para servir de cozinha e depósito de materiais”. E o subsecretário acrescentou que, na nova estrutura do Complexo, haverá um espaço específico para que os artesãos continuem comercializando as peças que produzem. No entanto, até que a obra seja concluída, a Defesa Civil Municipal dará apoio aos integrantes da Feira do Sol.
ENCONTRO DA ADMINISTRAÇÃO SE ENCERROU COM SUCESSO
Foi um sucesso o III Encontro de Ensino e Pesquisa em Administração da Amazônia (EnEPA), promovido pelo Programa de Pós-Graduação Mestrado em Administração (PPGMAD) e pelos Departamentos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Ciências da Informação da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) realizado entre os últimos dias 17 e 19 de outubro. A cerimônia de abertura do evento aconteceu no auditório do IFRO Campus Calama, seguida pela conferência “Relato Integrado e Sustentabilidade” proferida pelo professor doutor José Roberto Kassai da Faculdade de Economia, Contabilidade e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP) e líder do grupo de pesquisa Núcleo de Estudos em Contabilidade e Meio Ambiente (NECMA/USP). O palestrante abordou temas como: a relação entre o Global Reporting Initiative (GRI) e o Relato Integrado; os benefícios e os princípios do GRI; e como o tema sustentabilidade vem adquirindo importância nos últimos tempos, ocupando mais espaço nas agendas das organizações e da sociedade como um todo. Na sexta-feira (19), se encerrou com apresentação de trabalhos. O tema central “Gestão e Desenvolvimento: novos paradigmas” teve o intuito de debater sobre gestão dos recursos naturais, estudos sobre governança e arranjos organizacionais na Amazônia, inovações como alternativas para sustentabilidade, Economia do Meio Ambiente e Rural, contabilidade e controladoria, entre outros.
SETOR DE SERVIÇOS DO AMAZONAS TEM O MELHOR DESEMPENHO DO PAÍS
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) o setor de serviços no Amazonas, apresentou um crescimento de 6,4% de julho para agosto deste ano; é o melhor resultado do setor entre todos os estados. O Instituto credita ao crescimento do turismo e ao aquecimento de bares e restaurantes, o aumento da receita nominal do setor. Segundo o economista José Fernando, o 2º semestre do ano tradicionalmente é mais dinâmico do que o primeiro. Este fato contribui para que o turismo, a rede hoteleira e o segmento de bares e restaurantes, terem um crescimento positivo, aumentando a demanda de serviços em suas respectivas áreas. A ocupação da rede hoteleira também aumentou devido ao turismo ecológico e à pesca esportiva. Para o especialista em turismo, Vítor Bezerra, o aumento da variedade de rede hotéis e o investimento para atrair o turista, com promoções e divulgações do estado, tem sido outro diferencial para o avanço do setor. Segundo ele, a cidade conta com uma boa variedade de hotéis, flats, pousadas e hostel, divididos entre as principais zonas da cidade e a gastronomia amazonense vem sendo uma atração para os visitantes.
BRASIL DESPENCA TRÊS POSIÇÕES NO RANKING DE PRODUTIVIDADE
O Fórum Econômico Mundial e a Fundação Dom Cabral informaram que o Brasil caiu três posições e aparece em 72º lugar no ranking de competitividade entre 140 países. Os Estados Unidos lideraram como o país mais competitivo do mundo. Segundo o ranking, o Brasil soma 59,5 pontos, numa escala de zero a 100, e ocupa apenas a oitava colocação dentro da América Latina – Chile (33º), México (46º), Uruguai (53º), Costa Rica (55º), Colombia (60º), Peru (63º) e Panamá (64º). Dentro dos Estados que formam o grupo do Brics, o Brasil ficou atrás de todos: China (28º), Rússia (43º), Índia (58º) e África do Sul (67º). Mundialmente, em 72º lugar, o Brasil fechou três posições abaixo em relação à listagem de 2017. A maior economia da América do Sul teve sua pontuação influenciada, sobretudo, por seu tamanho relativamente grande de mercado (10º no mundo) e seu desempenho no quesito Saúde (73º). Além disto, o Brasil lidera a região latino-americana no quesito capacidade de inovação (40º no geral), mas, segue abaixo de seu potencial, segundo o estudo. A fraca integração de políticas e a falta de coordenação entre os setores público e privado estão entre os fatores institucionais que inibiram um melhor desempenho. Também o Brasil ocupou apenas a 108ª colocação no quesito dinamismo empresarial. O país também teve maus resultados em produtos (117º), como resultado da falta de concorrência no mercado, da presença de políticas de distorção (subsídios) e da falta de integração aos mercados globais, refletidas nas altas tarifas de importação (125º) e alta prevalência de barreiras comerciais (136º). O documento apontou ainda que o desempenho do mercado de trabalho segue sendo um dos maiores desafios para o Brasil, com queda no último ano. Neste quesito, o Brasil caiu de 99º para 114º no ranking – um indicativo de que as reformas aprovadas em 2017 com o objetivo de aumentar a flexibilidade do mercado de trabalho ainda não produziram os efeitos desejados.
AUTOR: SÍLVIO PERSVIO – COLUNISTA TEIA DIGITAL
PROFESSOR, JORNALISTA E ECONOMISTA
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