Agronegócio

Boa condição corporal e produção de leite de matrizes estão associadas ao necessário desempenho de leitões

Especialista da Biomin destaca importância do correto manejo nutricional das matrizes com o uso de aditivos naturais.

 

O bom manejo nutricional das matrizes suínas é essencial para a produção de leite com qualidade e na quantidade necessária para suprir as necessidades da leitegada. Após o parto, a demanda por nutrientes é alta para viabilizar o correto funcionamento das funções fisiológicas, produtivas e reprodutivas. Augusto Heck, gerente técnico de suínos da Biomin, alerta para a exigência dos leitões e o próprio tamanho da leitegada, que podem levar à perda de mais de 1 kg/dia do peso das matrizes.

“O suinocultor precisa fazer a gestão do escore corporal das fêmeas desde a fase inicial até o fim da vida. Aqui o mais importante é ajustar a nutrição em volume e em nutrientes para manter as matrizes no escore corporal adequado”, explica Heck.

O especialista da Biomin, empresa de soluções naturais para nutrição animal, destaca o fato de que fêmeas bem nutridas estão menos sujeitas a problemas pós-parto, como a Síndrome Mamite, Metrite e Agalaxia (MMA) que causa a redução parcial ou até total da produção de leite. “A amamentação é a responsável direta pelo ganho de peso em leitões; logo, quanto mais leite produzido maior será o consumo e o consequente ganho de peso dos leitões. Existe ainda a associação positiva entre o peso ao desmame e a redução da mortalidade durante o período de lactação“, explica Augusto Heck.

O leite materno é o alimento mais completo e necessário para o bom desempenho dos leitões, além de ter menor custo. Sua composição inclui os nutrientes essenciais e equilibrados para o bom desenvolvimento dos leitões. O gerente técnico de suínos da Biomin recomenda que rações sólidas devem ser oferecidas aos leitões após 7-10 dias de vida, mas em pequenas quantidades para que eles se acostumem com mais facilidade no pós-desmame, reconhecendo a textura e o sabor dos alimentos.

“É fundamental garantir que todos os leitões tenham acesso ao colostro da mãe. O produtor precisa garantir o acesso dos leitões no máximo 6h após o parto. Após esse período, tanto a produção de colostro como a capacidade de absorção do leitão são reduzidas”, explica o especialista da Biomin. Heck sugere que para facilitar esse processo pode-se marcar os leitões com números correspondentes à ordem de nascimento. “Por exemplo, sendo 14 nascidos, a alternância deve acontecer em dois grupos de mamada: um com os leitões de 1 a 7 e outro de 8 a 14, a cada 30 minutos. A atenção especial também vale para o período em que eles não estão mamando: os leitões precisam estar sempre aquecidos e abrigados para evitar hipotermia e esmagamento“.

Augusto Heck pede atenção especial à perda de peso na lactação. “É preciso combater esse desafio em todos os sistemas de produção com medidas de manejo e aditivos alimentares, como aumento da frequência da oferta de nutrientes, arraçoamentos noturnos e conforto térmico da matriz“.

“Os cuidados pós-parto são essenciais para evitar infecções e dar condições ideais para a manutenção do escore corporal das matrizes e o bom desenvolvimento dos leitões. O uso de aditivos à base de fitogênicos, por exemplo, aumenta o interesse da fêmea em consumir ração, uma vez que torna os alimentos mais atrativos. Os aditivos fitogênicos também são responsáveis pela melhoria da digestão e absorção de nutrientes”, explica o especialista da Biomin.

FONTE: ASSESSORIA TEXTO COMUNICAÇÃO

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