A batata é o quarto alimento mais consumido no mundo depois de leite, trigo e arroz e alimenta, diariamente, mais de 1 bilhão de pessoas no planeta, conforme dados da FAO/ONU. A produção global é estimada em 330 milhões de toneladas. Desse total, somente 1% está no Brasil (3,5 milhões/t/ano) e o brasileiro consome, em média, 16,5 kg/ano, de acordo com a Conab. Apesar de rústico, esse tubérculo produzido há mais de 7 mil anos enfrenta desafios para o desenvolvimento, desde o estabelecimento do cultivo até o final do ciclo. Dentre os desafios a bactéria Pectobacterium carotovorum, mais conhecida pelo seu gênero Erwinia se destaca como um dos principais desafios. “Essas bactérias caracterizam-se pela produção de enzimas que degradam a parede celular das plantas, provocando colapso dos tecidos, o que dá aos tubérculos e ramas afetados um aspecto amolecido e muitas vezes mal odor”, explica Lucas Manfrin, técnico de desenvolvimento de mercado da BRANDT do Brasil.
Essa bactéria necessita de condições específicas de temperatura e umidade para o estabelecimento, além de inóculos remanescentes na rizosfera ou até mesmo batatas sementes danificadas e com inóculos estabelecidos em lesões de tecidos. Ocupa uma posição de destaque entre os desafios fitossanitários da cultura e é conhecida pelo nome de canela preta na haste e podridão mole no tubérculo. “Essa doença está presente em todas as regiões produtoras sempre que ocorrem condições favoráveis – calor, umidade e ferimentos na planta causados por ventos, chuvas ou até mesmo equipamentos”, explica Manfrin.
Além dessa bactéria, é possível se deparar com outros patógenos importantes, sendo fundamental a adoção de protocolos e manejos de controle para evitar o estabelecimento ou aumento do inóculo da doença. De acordo com a Associação Brasileira da Batata (ABBA), um dos manejos adotados é a pulverização de antibióticos, fungicidas cúpricos e/ou ditiocarbamatos. Entretanto, essa ação não tem demonstrado redução consistente da intensidade da doença na cultura.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a produtividade brasileira aumentou 28,1% nos últimos dez anos, principalmente devido à melhoria das técnicas de cultivo empregadas pelos bataticultores, uso de cultivares mais produtivos e qualidade das sementes. “Portanto, é muito importante a incorporação de tecnologias e produtos tecnológicos que possibilitem o aumento da produtividade e da qualidade nos sistemas de produção, visando garantir a competitividade e a sustentabilidade da cadeia brasileira da batata”, destaca o técnico da BRANDT do Brasil.
A BRANDT especializada em fisiologia e nutrição vegetal oferece uma estratégia moderna e inovadora para o agro brasileiro, visando a melhoria do equilíbrio fisiológico e nutricional para melhorar a imunidade da planta contra tais patógenos. A empresa se destaca pela tecnologia Smart System “tecnologia moderna de absorção e translocação de nutrientes via xilema e floema. Destaque para o produto Smart Cobre que possui uma adequada concentração de cobre complexado pela tecnologia, que estabiliza 100% do cobre na forma bioativa, potencializando o controle de fungos e bactérias. Pode ser posicionado no sulco de plantio, amontoa, pré amontoa ou foliar”, explica Lucas Manfrin, técnico de desenvolvimento de mercado da BRANDT do Brasil.
Sobre a BRANDT
A BRANDT é uma empresa norte-americana fundada em 1953 por Glen Brandt e sua irmã Evelyn Brandt Thomas, atuando na fabricação de insumos para diversas culturas. Especialista em nutrição vegetal, a empresa está presente em mais de 65 países, com tecnologias inovadoras. A companhia está há cinco anos no Brasil, com sede administrativa em Londrina (PR) e fábrica em Olímpia (SP). No Paraná, a empresa está expandindo sua infraestrutura, aumentando massivamente sua capacidade produtiva. As novas instalações, localizadas na cidade de Cambé (PR), região metropolitana de Londrina (PR), estão previstas para serem inauguradas ao final de 2021.
FONTE: ASSESSORIA TEXTO COMUNICAÇÃO
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