*Por Juliana Mara de Freitas Santos, zootecnista e mestre em ciência e tecnologia animal pela Universidade Estadual Paulista (Unesp)
O constante avanço das tecnologias digitais, incluindo a acessibilidade à internet, tornou a pecuária um dos alvos preferidos de quem não conhece a atividade, especialmente em relação a questões ambientais. A desinformação e a falta de conhecimento são as principais características dessas críticas, inclusive porque muitas vezes são usados parâmetros de outros países para se referir à nossa bovinocultura.
Os números falam por si. Segundo dados da Rede Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), em 2020/2021 tivemos aumento de 52% da área total de sistemas integrados no Brasil – em comparação a 2015, são mais de 30 milhões de hectares preservados. Além disso, nesse período as áreas operadas com sistemas integrados foram responsáveis pelo sequestro de 21,8 milhões de toneladas de monóxido de carbono da atmosfera, gerando um resultado espetacularmente positivo de mitigação de gases de efeito estufa.
Os projetos de integração lavoura-pecuária têm outra vantagem indiscutível. Além de captarem o CO2 da atmosfera, as árvores têm papel importante na diminuição da temperatura local e oferecem sombras para os animais descansarem.
Numa outra ponta, os pecuaristas investem cada vez mais no aumento da produtividade, com ciclos mais curtos de criação, impactando diretamente no tempo em que os animais ficam no sistema de produção – menos tempo até o abate representa menos consumo de água e menos impacto ambiental. A composição nutricional do gado também ganha destaque, uma vez que o processo de fermentação impacta diretamente na geração dos poluentes expelidos para a atmosfera.
Sabemos, porém, que nenhuma dessas inovações na cadeia da produção faz sentido se o animal não tiver qualidade de vida e bem-estar. É por isso que vem aumentando a preocupação em relação a lesões devido ao manejo. Além do cuidado com os animais, lesões nas carcaças representam descarte de cortes no frigorífico, o que significa menor remuneração pelo gado.
É aí que entra a lida do gado, que também mudou muito – e para melhor. Os pecuaristas utilizam troncos de contenção para as diversas atividades na fazenda. Esses equipamentos proporcionam indiscutível conforto aos animais, sendo um fator de produtividade. Eles possuem laterais almofadadas, que não prejudicam a carcaça do animal, e portões silenciosos, para que os bovinos não fiquem estressados, além de pisos com alta aderência, para evitar quedas e lesões nos cascos.
A Coimma orgulha-se em contribuir para o bem-estar animal e o aumento da eficiência das fazendas pecuárias. A empresa oferece suas inovações e tecnologias a produtores de todo o país, sempre alinhada aos conceitos de produção sustentável, indispensável não somente à cadeia da carne bovina, mas também para o fortalecimento da imagem do setor perante a sociedade.
FONTE: ASSESSORIA TEXTO COMUNICAÇÃO
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