Após uma intensa jornada de luta do movimento sindical pela aplicação justa do piso do magistério aos professores e professoras da capital, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, anunciou, na manhã desta quinta-feira (30/6), a correção no pagamento do direito dos servidores da educação do município.
Ao lado da secretária Glaucia Negreiros, titular da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Hildon Chaves alegou que uma “celeuma desnecessária e injusta” foi criada em relação à questão do pagamento (apenas em dezembro de 2022) do retroativo relativo aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril de 2022, e que se o pagamento fosse feito da maneira “apressada” (termo utilizado por ele em relação à luta dos sindicatos) não ficaria “tão bom como agora ficou”.
A titular da Semed, no vídeo institucional exposto no Facebook, explicou que o prefeito autorizou o pagamento do piso salarial dentro do vencimento dos servidores, e a aplicação da tabela, de forma linear.
“Em vez de dezembro, vamos ver se é possível parcelar este retroativo nos meses de julho, agosto, setembro, outubro e novembro. Além disso, vamos zerar a pendência do retroativo relativo ao ano de 2021 e, assim, resolvemos esta questão de uma vez por todas”, disse o prefeito.
Para o Sindicato dos Professores e Professoras no Estado de Rondônia (Sinprof-RO), que assim como o Sintero e o Sindeprof, capitanearam a luta dos servidores nos últimos meses, a notícia vinda do Executivo municipal deve ser comemorada.
“O prefeito e a secretária têm razão em uma coisa: de que isso é uma excelente notícia para todos os professores e professoras de Porto Velho, que, de fato, merecem essa valorização profissional. No entanto, eles só esqueceram que isso não foi uma celeuma desnecessária e injusta, mas sim uma conquista de cada um dos servidores da educação que, ao lado dos sindicatos, lutaram bravamente por esse direito que já deveria ter sido aplicado há muito tempo. É o fruto da nossa luta e celebramos esta vitória, na certeza de que não apenas hoje, mas sempre estaremos unidos, firmes e fortes para lutar por este e qualquer direito dos profissionais do Magistério”, enfatizou Elessandra Reis, presidente do Sinprof-RO.
FONTE: ASSESSORIA SINPROF/RO
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