Os rondonienses passaram “maus momentos” nos últimos dias com o anúncio da ANEEL – Agência que regula o preço da energia no Brasil -, onde concederam aumento de mais de 25% na conta da energia, mas a Justiça Federal foi acionada e o famigerado aumento caiu, mas para comemorar as ações da agência os diretores resolveram bancar uma festa para seletos 800 convidados com o dinheiro do povo no valor de R$ 182,3 mil informa os jornalistas do jornal O ESTADÃO.
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A Aneel fez uma festa para comemorar seus 21 anos ao custo de R$ 182,3 mil. Os recursos saíram dos cofres do órgão regulador, dinheiro que tem origem em uma “taxa de fiscalização” cobrada dos consumidores, na conta de luz. Para a “confraternização de 21 anos” da agência de energia, a diretoria desembolsou R$ 51.500 para alugar um salão de festas em Brasília por cinco horas. Outros R$ 44,9 mil foram gastos com “produção artística e animação”. Durante o evento, taças de espumante fixadas na roupa de uma moça foram servidas aos convidados.
CLICK. Organizada para 800 pessoas, entre diretores, servidores e terceirizados, a festa contou ainda com R$ 15 mil para a decoração e R$ 41,7 mil para o brunch. O diretor Sandoval Feitosa, que chegou à agência em maio, participou da festa.
Prioridade. No ano passado, a Aneel deixou de cumprir parte de suas atividades de fiscalização do setor por causa de falta de recursos, alvos de contingenciamento. Em 2016, sem caixa, a agência chegou a suspender os serviços de teleatendimento ao consumidor.
Com a palavra 1. Questionada sobre os gastos, a Aneel declarou que “ações voltadas para a melhoria do bem-estar e do clima organizacional são importantes para uma gestão eficiente”.
Com a palavra 2. A agência informou ainda que “pauta suas ações pelo esforço na adequada aplicação dos recursos públicos, incluindo ações voltadas para integração de sua força de trabalho.” A festa, disse, “tem por objetivo reforçar os valores que norteiam sua ação administrativa e é realizada desde sua criação”.
Tá comigo. A liminar do ministro Marco Aurélio Mello, que quase soltou ontem Lula e outros presos da Lava Jato, não foi a única polêmica do ministro.
Trending Topics. Colegas do magistrado na Corte listaram outras liminares dele que “causaram”, como a que afastou Renan Calheiros da presidência do Senado, autorizou o retorno de Aécio Neves ao Senado e, ainda, soltou Salvatore Cacciola e o ex-goleiro Bruno.
Tradição natalina. Há exatamente um ano, também às vésperas do recesso do Judiciário, o ministro Gilmar Mendes decidia em liminar proibir conduções coercitivas.
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FONTE: OOBSERVADOR COM INFORMAÇÕES ESTADÃO
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