Depois de três quedas seguidas, a Petrobras anunciou nesta sexta-feira, 8, que vai reajustar o preço da gasolina nas refinarias a partir deste sábado. O combustível ficará 1,8% mais caro, saindo de 1,9521 reais para 1,9873 reais. Na quinta-feira, a estatal diminuiu 0,45% o custo da gasolina; na quarta, já houve um corte de 0,68%; e na segunda uma queda de 1,37%.
Essa oscilação confirma que a estatal mantém a política de preços baseada no mercado internacional, conforme defendeu o novo diretor da companhia Ivan Monteiro em carta enviada aos funcionários. Implantada na gestão Pedro Parente e que levou ao pedido de demissão do executivo da presidência da empresa na semana passada, a política de preços da Petrobras baseada no mercado internacional prevê que o valor do combustível pode ter variação diária, dependendo da cotação do petróleo.
“A capacidade de estabelecer nossos preços como um reflexo das variações do preço do petróleo, sem perdas para a companhia, e competir de igual para igual neste mercado, são condições essenciais para que a Petrobras seja capaz de cumprir seu papel de empresa que gera riqueza e desenvolvimento”, escreveu Monteiro em carta aos funcionários.
O preço do diesel, que recuou 30 centavos desde o dia 23 de maio, no ápice da greve dos caminhoneiros, será mantido em 2,0316 reais por sessenta dias.
A solução do governo para encerrar a greve dos caminhoneiros – redução do preço do diesel e mudança na periodicidade dos reajustes – precipitou a saída de Pedro Parente da presidência da Petrobras. Quando assumiu o cargo, há dois anos, Parente afirmou que não haveria interferência do governo na política de preços da estatal. Sob sua gestão, a Petrobras registrou no primeiro trimestre de 2018 o primeiro lucro desde a Lava Jato.
FONTE: VEJA.COM
Add Comment