brasilA Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs, nesta terça-feira, aumentar os valores da taxa extra cobrada na conta de luz quando a bandeira tarifária está em vigor. O adicional é cobrado a cada 100 quilowatts-hora consumidos. A bandeira é acionada de acordo com o nível de água dos reservatórios das hidrelétricas.
A proposta será submetida a consulta pública entre 27 de fevereiro a 1º de abril. Os valores sugeridos pela área técnica da agência ainda podem ser alterados.
Pelos novos valores propostos, a bandeira amarela passará de um real para R$ 1,50 a cada 100 kWh; a bandeira vermelha 1 de R$ 3 para R$ 3,50; e a bandeira vermelha 2 de R$ 5 para R$ 6.
Entre os motivos para o aumento, segundo a Aneel, estão atualização dos valores pela inflação e o período chuvoso ruim em 2018.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 pela Aneel como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia gerada por meio de usinas térmicas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de geração de eletricidade.
Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios, e é preciso acionar mais térmicas para garantir o suprimento de energia no país. Nesse caso, a bandeira fica amarela ou vermelha, de acordo com o custo de operação das termelétricas acionadas.
A bandeira verde significa que o custo está baixo e é coberto pela tarifa regular das distribuidoras, então não há cobrança extra na conta de luz.
Antes do sistema de bandeiras, o custo da geração de energia mais cara já era cobrado do consumidor, mas com um ano de atraso. O sistema permitiu a cobrança mensal do valor e a possibilidade de avisar os consumidores que o custo da energia está mais caro, permitindo que eles reduzam o consumo.
FONTE: EXTRA
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