João Batista mostra que existem alternativas para driblar a crise no campo
Em Campo Verde, no Centro-Sul do estado do Mato Grosso, o Notícias Agrícolas conheceu uma lavoura na qual o algodão alcança altos níveis de produtividade – cerca de 330@ por hectare. Além disso, também há uma lavoura de soja que produz 69 sacas por hectare e uma lavoura de milho, que produz 147 sacas por hectare.
De acordo com Alexandre Schenkel, presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (AMPA) e produtor da área, as condições favoráveis de clima e de solo, que possui bastante argila, como ele define, são fundamentais para os resultados alcançados pelos produtores. Além disso, há uma responsabilidade grande por parte dos produtores, que monitoram as lavouras a fim de evitar excessos. Para Schenkel, ainda há muitos gargalos a serem combatidos.
Preocupações como a qualidade das sementes e o hábito de monitoramento, com acompanhamento em cima da lavoura, também estão na pauta desses produtores. Antes, uma preocupação mais exposta ao algodão, agora também está presente na cultura da soja. Ainda há também uma preocupação maior com a mão de obra, que foca no treinamento e na capacitação dos funcionários.
Em relação à pragas, a região teve um bom controle no ano passado e há uma consciência dos produtores envolvidos em monitorar as lavouras juntos, somado a um vazio sanitário bem feito e a presença das áreas de refúgio. Dito isso, Schenkel aponta que os produtores não podem “relaxar” para o próximo ano, mantendo sua responsabilidade junto ao coletivo.
Ele lembra que, no passado, houveram dificuldades, mas que estes desafios, ao invés de fazer com que os produtores desistam, apenas os fortalecem.
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