Em Rondônia, representantes de órgãos de saúde; federais, estaduais e municipais se reuniram no auditório da Superintendência Federal da Agricultura – SFA, para alinhamento de ações que deverão ser adotadas em conjunto, com o estado de emergência zoossanitária por 180 dias, decretado no mês passado pelo Governo Federal, devido a casos de influenza aviária, ou gripe aviária pelo país. O encontro reforça as ações dos estados para que tracem planos de enfrentamento que podem ser colocados em prática em casos de possíveis ocorrências.
Foram repassadas orientações sobre como proceder em casos suspeitos de influenza aviária – IA em aves, silvestres ou não, aos profissionais que possam ter contato direto com aves, visando detectar precocemente e conter a disseminação da doença.
O diretor-geral da Agência Estadual de Vigilância Sanitária – Agevisa, Gilvander Gregório de Lima colocou a Agência à disposição do esforço concentrado. “A Agevisa estará atuando com a capacidade técnica e estrutural para as ações que forem necessárias”, afirmou.
Na segunda-feira, 5, o Governo Federal editou uma medida provisória – MPV, que abriu crédito extraordinário de R$ 200 milhões no orçamento do Ministério da Agricultura e Pecuária, no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, para combater a gripe aviária. O estado de emergência zoossanitária foi decretado após a confirmação de casos de influenza aviária em aves silvestres, em quatro estados.
REFORÇO À VIGILÂNCIA
Em função da alta carga viral e riscos que representa a doença, que se propaga rapidamente em animais, a Agevisa e demais órgãos vão reforçar a vigilância e as ações de enfrentamento. A preocupação é principalmente de ordem econômica, uma vez que a presença de um animal contaminado pode exigir que todos os demais em seu entorno sejam sacrificados. “Isso tem potencial para impactar diversos setores”, observou o diretor-geral da Agevisa.
O governador Marcos Rocha orientou aos órgãos estaduais afins para que “estejam atentos e atuantes à rápida identificação, testagem e cuidados sanitários de eventuais casos suspeitos, embora o Estado se mantenha livre da influenza aviária na criação comercial, podendo comercializar e exportar seus produtos para consumo de forma segura, enfatizou.
Outra preocupação sobre a possibilidade de contaminação humana, é uma condição de ordem mais rara, mas que não pode ser descartada. Nos últimos dez anos foram registrados apenas três casos nas Américas, segundo o Ministério da Saúde.
FONTE: SECOM/RO
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