O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Socioeducadores de Rondônia (Singeperon), Anderson Pereira, confirmou na segunda-feira (14), junto à Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda em Rondônia (SAMF/RO), o enquadramento dos primeiros agentes penitenciários na folha salarial do Governo Federal.
São 15 agentes penitenciários e 16 policiais civis que já receberão o salário de abril como os primeiros servidores transpostos, juntamente com outros servidores da Polícia Civil.
O líder sindical comemorou o fato como uma grande vitória, não só para a categoria, mas também para todos os milhares de servidores que aguardam pela efetiva transposição. “O enquadramento dos primeiros servidores é um marco inicial importante para os demais que aguardam passar para os quadros da União. Fruto da luta constante dos sindicatos e da bancada federal”, ressaltou.
Anderson explicou que desde a última sexta-feira (11), quando foi comunicado pela SAMF/RO sobre o prazo para entrega da documentação pelos servidores, vem trabalhando junto a categoria para agilizar o processo.
“Graças a Deus deu tudo certo. Entretanto, continuaremos lutando com os demais sindicatos para que a transposição se efetive a todos, com justiça e reconhecimento”, confirmou o presidente do Singeperon.
Antônio Rodrigues, 62 anos, é um dos agentes penitenciários enquadrados na folha salarial do Governo Federal. Ele, que atua desde 1984 no sistema penitenciário rondoniense e já trabalhou em todas as unidades prisionais de Porto Velho, comemorou a conquista. “Fico feliz e satisfeito com o resultado, pois desde a juventude estamos nesse trabalho nos presídios. Graças a Deus a transposição virou realidade”, revelou ao tempo que agradeceu o presidente Anderson pela luta em prol da categoria.
Enquanto isso, Rodrigues afirma que continuará trabalhando na Penitenciária Ênio Pinheiro e não pensa em se aposentar de imediato. “Esse negócio de aposentadoria, vamos pensar depois. Por ora, estou muito feliz com a transposição”, enfatizou.
Em maio, os sindicalistas voltam a se reunir em Brasília no Ministério do Planejamento para acompanhar o andamento dos demais processos.
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