Fundamentação da defesa do atacante segue calcada em responsabilizar rede hoteleira por contaminação de chá; reviravoltas marcam o caso
O atacante Paolo Guerrero, juntamente com a sua equipe de advogados, segue em busca de minimizar os efeitos da punição por doping aplicada ao atleta peruano. Exercendo, na última quinta-feira (13), o direito de entrar com recurso na justiça suíça para extinguir a necessidade de cumprir com a pena, no momento, que o impede de entrar em campo até o meio de 2019.
Essa é apenas uma das medidas recentemente tomadas, já que ainda nessa semana o atleta consultou o Tribunal Constitucional do Peru para fazer uma apelação a Corte Internacional dos Direitos Humanos assim como a conversa que teve com o presidente de seu país, Martín Vizcarra.
Outras frentes buscadas pelo corpo jurídico de Guerrero, como apurou o portal Globo Esporte, foram a de consultar a FIFA e a Agência Mundial Anti-Drogas (WADA) sobre seus respectivos entendimentos do recurso. Não existe um prazo específico para o retorno das entidades citadas.
A principal característica da defesa elaborada pelos advogados do jogador peruano está em responsabilizar a rede Swiss Hotels pela contaminação do chá que Paolo ingeriu para se tratar de um quadro de gripe. Com isso, a amostra que continha o metabólito acusado no exame anti-doping antes do jogo contra a Argentina pelas Eliminatórias do Mundial na Rússia, principal elemento resultante da punição, seria desqualificada.
FONTE: LANCE
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