Produção de açaí extrativo caiu 0,2% em comparação com a de 2015, e somou 215.609 toneladas
O açaí foi o produto da extração vegetal não madeireira que alcançou maior valor de produção no ano passado no Brasil: R$ 539,8 milhões. Em seguida, vieram a erva-mate extrativa (R$ 398,8 milhões), o pó cerífero de carnaúba (R$ 187,5 milhões) e a castanha-do-pará (R$ 110,1 milhões). Segundo a pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, estes são os quatro itens mais relevantes em termos de produção. A pesquisa foi divulgada hoje (28/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O supervisor da pesquisa, Winicius de Lima Wagner, disse à Agência Brasil que a demanda e a alta de preços do açaí tornaram a atividade mais atrativa para os extrativistas, contribuindo para aumentar a geração de renda local. “Em geral, os produtos não madeireiros do extrativismo são explorados por extrativistas e pequenas associações e cooperativas e têm relevância para as comunidades, principalmente nas regiões Norte e Nordeste”, afirmou Wagner. O líder do ranking de municípios, Limoeiro do Ajuru, no Pará, produziu 35 mil toneladas no ano passado.
No Amazonas, segundo maior produtor nacional de açaí, a produção caiu 12,3%, por causa da seca, que tornou mais difícil o transporte do fruto em alguns rios. No Nordeste, o Maranhão aparece com 8,1% de participação na produção brasileira.
Fonte: Globo Rural
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