A Rádio Guaíba entrevistou nesta segunda-feira (16), há instantes, a advogada Giovana Giroto, do Centro de Perícias de Curitiba, e ela afirma que Rafael Ramos proferiu a palavra “caralho” para Edenílson, e não “macaco”, como acusou o meio-campista do Internacional.
A análise vai na contramão do que cravou o perito judicial Roberto Meza Niella mais cedo em entrevista à Rádio Gaúcha.
“Os exames foram realizados utilizando a técnica de fonética intitulatória. Isso é levado em consideração o contexto de análise”, iniciou a advogada. “Segundo nossos peritos a palavra utilizada não foi macaco. E sim car****. Pois a palavra macaco ecoa, e o palavrão ele é mais curto. Se fosse macaco, a articulação da boca não seria discreta”, concluiu
A advogada fez questão de ressaltar que esse tipo de análise tem por característica ter sempre duas opiniões e por isso a visão do perito Roberto Meza não pode ser descartada. “A leitura labial, ela tem essa característica de interpretação pessoal. Ela é subjetiva e isso possibilita a análise divergente entre peritos. Por isso sempre são dois peritos que avaliam”, explica.
“A análise foi feita de forma bem imparcial e imagino que o perito que afirmou ter entendido o termo macaco também tenha o feito de forma imparcial. Mas essas divergências acontecem, sempre são ouvidos dois peritos”, finaliza Giovana.
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