E com o tempo fica pior. “O óbvio é a verdade mais difícil de se enxergar” (Clarice Lispector).
PORTO VELHO, CAPITAL DA NAVEGAÇÃO
A proteção e o fortalecimento à navegação brasileira, com as propostas para cada Estado onde a navegação atua em grande escala, foram discutidas na quarta-feira (6), durante a realização da 2ª edição do evento denominado “Porto Velho Capital da Navegação”, desenvolvido pela Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega) e com o apoio da Sociedade de Hidrovias e Portos do Estado de Rondônia (Soph). O evento, que aconteceu no auditório da OAB/RO, teve a participação de sindicatos do setor, armadores, representantes do poder público e da sociedade civil organizada. O movimento de mobilização “Capital da Navegação” já´foi realizado em outras capitais, com o foco maior nas discussões referentes ao transporte aquaviário. Durante as palestras, foram apontadas as fragilidades da infraestrutura, bem como os participantes identificaram problemas e soluções para o setor, considerado de grande importância por ser responsável pela movimentação de aproximadamente 95% das exportações brasileiras, alcançando a impressionante marca de 1,2 bilhões de toneladas transportadas. O vice-presidente de Transporte Aquaviário da CNT e presidente da Fenavega (Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária), Raimundo Holanda, ressaltou que toda navegação brasileira esteve em Rondônia para discussões dos temas relevantes para o setor, de modo que se identificou os entraves ao desenvolvimento deste importante modal e junto com o Poder Público vão buscar soluções para os problemas. Para Raimundo Holanda, a proposta é levar a mobilização em cada Estado onde a navegação atua em grande escala. Ele chamou a atenção para pontos como a ampliação de drenagem e sinalização dos rios, desburocratização da navegação e os investimentos necessários para sua melhoria, que foram debatidos no evento.
1º CORDEIRO NO BURACO DO RESTAURANTE TARUMÃ
O nosso conhecido empresário, e amigo, Ironildo Távora, do Restaurante Tarumã, Av. Rio Madeira, Nº 10.655 – Nova Esperança, lá ao lado do Parque Natural de Porto Velho, o Parque Ecológico, realiza, no dia 16 de novembro, a partir das 11h, pela primeira vez, cordeiro no buraco, uma iguaria, sem dúvida. Para deliciar-se a vontade com esta iguaria, servido num ambiente familiar e em plena natureza, o custo será apenas de R$ 50,00 (cinquenta reais) por pessoa. Compre seu convite, no Tarumã restaurante, na Tapeçaria Ivo, no Rondo-info ou pelos telefones 69 99232-1128 3212-0110.
BLACK FRIDAY DESPERTA OTIMISMO DOS LOJISTAS VIRTUAIS
Um levantamento da Loja Integrada, plataforma gratuita para a criação de lojas virtuais, cerca de 80,4% dos 600 lojistas entrevistados pretendem participar da Black Friday em 2019. De acordo com os entrevistados, as redes sociais mais utilizadas em suas estratégias de vendas são, respectivamente, Instagram, Facebook e Whatsapp. Entre os benefícios oferecidos aos clientes, estarão descontos em produtos avulsos ou em combo, frete grátis e brindes. O Whatsapp, aliás, é o preferido dos lojistas na Black Friday. Cerca de 90,7% deles farão atendimento pelo canal durante as 24 horas de promoções. Para os comerciantes, as maiores dificuldades da data se concentram em oferecer preços realmente bons aos clientes (60,9%) e atraí-los para as compras (58,8%), de maneira geral. Mas, estão otimistas com o retorno financeiro. Entre eles, 54,9% dos entrevistados esperam faturar até 5 mil reais na data, seguidos de 33,8% que estimam o ganho entre 5 e 30 mil reais. E cerca de 2,5% dos lojistas acreditam no faturamento acima de 300 mil reais.
INDÚSTRIA TEM QUARTO MÊS CONSECUTIVO DE CRESCIMENTO
O faturamento da indústria brasileira aumentou 0,4% em setembro frente a agosto na série livre de influências sazonais. Foi o quarto mês consecutivo que o indicador registra crescimento e acumula uma alta de 2,1% no período. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI) “Desde 2014 o faturamento não registra quatro meses consecutivos de alta”, na pesquisa Indicadores Industriais de setembro. Ainda assim o economista da CNI Marcelo Azevedo, afirma que “O aumento da demanda ainda é insuficiente para sustentar um aumento contínuo da atividade industrial. Há meses mais positivos e outros nem tanto”. Isto porque mesmo com os aumentos sucessivos, o faturamento da indústria apresenta uma queda de 1,7% no acumulado de janeiro a setembro em relação ao mesmo período do ano passado. Além disto, em setembro, os demais indicadores não tiveram o mesmo desempenho do faturamento. As horas trabalhadas na produção registraram uma leve queda de 0,2% frente a agosto na série livre de influências sazonais, e a utilização da capacidade instalada ficou estável em 78%. A evolução dos indicadores de mercado de trabalho também foi moderada. O emprego e o rendimento médio do trabalhador ficaram estáveis e a massa real de salários aumentou 0,4% em setembro na comparação com agosto, na série livre de influências sazonais. Isto confirma que a recuperação da indústria brasileira continua em ritmo lento.
SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL SE PREPARA PARA EXPANSÃO
As empresas do mercado imobiliário já captaram R$ 4,4 bilhões este ano por meio de capitalização, via oferta de ações na bolsa de valores, montante que vai continuar crescendo. A captação de recursos foi feita para pagar dívidas do passado e, principalmente, preparar as máquinas para a perspectiva de um novo ciclo de crescimento que passa por empreendimentos residenciais e comerciais. Desde janeiro foram realizadas oito ofertas, todas subsequentes (follow on) – Tecnisa, Trisul, Eztec, Helbor, Gafisa, LPC (ex-Lopes), Cyrela Commercial Properties (CCP) e Log Commercial Properties – que resultaram nos R$ 4,4 bilhões. Até o fim do ano também a BR Properties, estima levantar em torno de R$ 1 bilhão, e a JHSF, cujos valores ainda não foram revelados. Além disto, a Kallas já tem bancos com mandatos para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), mas, este passo deve ficar para o início do ano que vem. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras (Abrainc), Luiz França, “O que tem sustentado as captações é a mudança do ponto de vista dos investidores institucionais, inclusive de estrangeiros, sobre o quadro econômico do Brasil. A nova avaliação é de que o ambiente está melhor no país e que o mercado imobiliário vai tirar proveito disso”. Ao contrário de muitas ofertas de ações que se desenrolaram neste ano, o setor de construção realizou emissões primárias, e todas com, pelo menos, uma parte dos recursos voltados para investimentos. A fonte é a Revista M&T- Manutenção e Tecnologia.
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO – COLUNISTA TEIA DIGITAL
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