O delegado Marcos Barp de Almeida, entrou em contato com a redação da Folha Rondoniense. Se defendendo e disse que a verdade aparecerá, e que faz questão que todos os fatos narrados sejam apurados, vejam abaixo a mensagem enviado para a redação da folha Rondoniense.
Sou o Delegado que está sendo apontado como tendo cometido estupro dentro da Central de Flagrantes.
Venho por meio desta apresentar esta nota de repúdio à forma como os fatos vem sendo noticiados de forma irresponsável, sem ouvir a minha pessoa, violando meu direito de defesa, minha privacidade, causando extremo prejuízo à minha honra.
Faço questão que os fatos sejam apurados, o que já está sendo feito, e não tenho a menor dúvida de que a verdade aparecerá e que essas mulheres irresponsáveis e criminosas respondam pelo dano que vem causando à minha pessoa e também à Instituição Polícia Civil, órgão que luta pela sociedade de forma imparcial.
Irresponsável também a forma como ligam um fato ao outro, o que aconteceu em Guajará-Mirim foi apurado e já respondi pela minha conduta, e posso assegurar que não houve processo criminal e que os fatos noticiados à época também não se deram conforme amplamente noticiado pelos meios de comunicação.
Causa-me estranheza que certos veículos de comunicação, cujo dever em tese seria o de levar ao conhecimento do público fatos verídicos, publique matérias sem antes averiguar a verdade dos fatos, que aliás cabe ao Governo, através de suas Instituições próprias.
Estranho também que os nomes das supostas vítimas sejam preservados enquanto a identidade de um Delegado seja exposta dessa forma.
Aliás, no Brasil é assim, Direitos Humanos nunca para Policiais ou cidadãos de bem, sempre para os bandidos que vem cada dia mais assolando nosso país.
E por falar nos cidadãos infratores, uma das supostas vítimas estava descrita como testemunha e foi apurado por mim que sabia da origem ilícita dos bens que negociava, pois para quem não sabe as duas supostas vítimas fazem parte do grupo de pessoas que teria furtado diversos bens de um estabelecimento comercial e que foram presas pela Polícia Militar em um excelente trabalho.
Aliás, conheço profissionalmente os Policiais Militares que realizaram a prisão e posso assegurar que realizaram seu trabalho da melhor forma possível, e como não poderia deixar de acontecer, estão sendo acusados de terem agredido uma das supostas vítimas, certamente a fim de afastarem sua conduta ou denegrir os órgãos policiais.
Já se foi a época em que a Polícia era órgão da Ditadura Militar, a Polícia de hoje é formada por pessoas que dão o sangue literalmente para proteger a sociedade, e muitas vezes ficam a mercê de comentários e pré-julgamentos que não condizem com a verdade.
Lamento que meu nome tenha sido irresponsavelmente exposto dessa forma e tenho fé que a verdade aparecerá.
Grato pelo direito de resposta.
Marcos Barp de Almeida.
Delegado de Polícia.
Da Redação Folha
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