Após investigações, as autoridades descobriram que a mulher falsificou todos os documentos que provariam a cópia feita pelo padre
A escritora Izaura Garcia de Carvalho Mendes, que acusou o padre Marcelo Rossi de plágio na obra Ágape, foi presa pela polícia acusada de formação de quadrilha, denunciação caluniosa, estelionato e uso de documento falso. Após investigações, as autoridades descobriram que a mulher forjou todos os documentos que provariam a cópia feita pelo padre.
A briga começou em 2012 quando ela entrou pela primeira vez na Justiça. Na época, ela conseguiu um acordo com a editora após enviar um registro da obra para a Biblioteca Nacional e recebeu R$ 25 mil. No entanto, ela apresentou outra ação, na qual pedia R$ 51 milhões de indenização.
Na quinta-feira (09/05/2019), ela foi chamada a uma delegacia do Rio de Janeiro e confrontada pelo delegado Maurício Demétrio. Na gravação exibida pelo Fantástico, a autoridade policial diz que o documento é falso e “não existe na Biblioteca Nacional”.
“Fui à Biblioteca Nacional, eu tenho um laudo da biblioteca. Ela não reconhece isso, não reconhece esse cabeçalho, essa formatação, muito menos esse manuscrito”, diz o delegado. Izaura tenta se defender: “Eu não tenho nada a dizer porque recebi isso lá”.
Segundo o coordenador do Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional, o documento é uma falsificação grotesca. Na casa dela, foram encontradas mais provas do crime.
Na gravação, Izaura e as duas advogadas que a acompanhavam são presas. As três vão responder em liberdade. O padre Marcelo Rossi não comentou o assunto, mas disse que já perdoou a mulher.
FONTE: METROPOLES.COM
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