Foram apreendidos 28 carros de luxo, sendo uma Ferrari. Mandados foram cumpridos em PE, SP e PB. Grupo investigado movimentou R$ 358 milhões em 5 anos, segundo polícia.
osé Pinteiro Filho, mais conhecido como DJ Jopin, e parentes dele foram presos nesta quinta-feira (9), durante o cumprimento de mandados da Operação Mar Aberto, da Polícia Civil de Pernambuco e a Secretaria da Fazenda (Sefaz). Segundo a polícia, o grupo de empresas investigado movimentou R$ 358 milhões e, do total, foi constatada a sonegação de, pelo menos, R$ 65 milhões.
A investigação sobre lavagem de dinheiro e crimes tributários do grupo, ligado a fabricação de embarcações, contou com apoio das polícias de São Paulo e da Paraíba no cumprimento dos mandados. Entre as apreensões, estão 28 carros de luxo, sendo uma Ferrari, um Porsche e um Maserati.
Entre os presos, estão o empresário José Pinteiro, pai de DJ Jopin, e Anibal Pinteiro, primo do artista. A reportagem tenta localizar a defesa dos detidos. A Ecomariner, na Zona Sul do Recife, é um dos alvos da operação. Os nomes das outras empresas e pessoas detidas não foram divulgados.
O G1 entrou em contato com a Luan Promoções, responsável pela carreira do DJ, e aguarda resposta. A Luan também tem contratos com Wesley Safadão e Márcia Felipe.
De acordo com a Polícia Civil, foram cumpridos oito de nove mandados de prisão até as 9h30 desta quinta (9), sendo sete em Pernambuco e um em São Paulo. Também foram apreendidos 15 imóveis e quatro embarcações.
“Esperamos que, com essas apreensões, o dinheiro que foi sonegado volte ao poder público”, diz o delegado Jean Rockfeller. Os detalhes de como funcionava o esquema não foram divulgados.
Entre os locais com mandados cumpridos, há os bairros de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e Candeias, em Jaboatão dos Guararapes.
A investigação começou em dezembro de 2017 e é comandada pela delegada Priscila Von Sohsten, do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco), com apoio da Diretoria de Inteligência e do Laboratório de Lavagem de Dinheiro da corporação.
A operação contou com cem policiais civis de Pernambuco, além de duas equipes da Policia Civil de São Paulo e outra da Polícia Civil da Paraíba, além de equipes coordenadas por auditores da Sefaz.
Os presos e apreensões em Pernambuco são encaminhados para a sede do Draco, no bairro do Tejipió, no Recife.
FONTE: G1.COM
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