FUTURO – Em conversa informal com um experiente técnico do Tribunal de Contas do Estado a coluna ficou sabendo que a situação econômica estadual poderá sofrer revés com reflexos diretos na quitação dos salários e pensionistas, caso o coronel não adote medidas de austeridade para evitar o caos econômico de Rondônia. O futuro hoje é incerto, visto que as dívidas contraídas por decisões políticas pretéritas equivocadas podem levar as finanças estaduais à insolvência.
IPERON – Um exemplo da preocupação dos técnicos atualmente é, em geral com as dívidas das empresas Caerd, Beron, Ceron, em particular com a saúde financeira do Iperon. De acordo com a fonte, a reserva econômica do Instituto de Previdência de Rondônia caiu preocupantemente e, na hipótese de nada ser feito, no segundo semestre pode faltar grana para honrar com os aposentados e pensionistas, repetindo, portanto, o caos econômico que acometeram estados muitos mais fortes como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. A vitalidade econômica que tanto o governo passado se ufanava, de acordo com o técnico, era pura maquiagem.
FRAQUEZA – Embora oriundo da caserna e eleito governador com uma montanha de votos, o coronel Marcos Rocha tem demonstrado fraquezas e optou em se comunicar com a população pelas redes sociais, seguindo a lógica utilizada pelo capitão Bolsonaro. O problema é que o meio utilizado como candidato – momento em que é estilingue – não necessariamente seja o mais apropriado para um governante – quando vira vidraça – e as cobranças passam exigir soluções imediatas.
PULSO – Há quem duvide que a patente alcançada na caserna tenha alguma utilidade na vida civil de governante, pois o governado quer do seu governante pulso na condução da gestão. Já há quem o critique alegando falta de firmeza para enfrentar os problemas estaduais. Os governantes alegam que ainda é cedo para avaliar o governo, e é verdade. No entanto, os sinais de um governo fraco já são perceptíveis, razão pela qual a pulsação do executivo estadual desanda na opinião média da população em tão pouco tempo após a posse.
FEMINICÍDIO – São assustadores os casos reiterados divulgados na mídia de mulheres vítimas de agressões em decorrência do gênero. Em Rondônia os números também são alarmantes e preocupam a todos, não apenas aos órgãos públicos. Aliás, é uma questão afeta a todos os setores, em especial às famílias. A violência em si tem aumentado, principalmente em tempos de tanta intolerância social e política. Como conter esta escalada quando nossas autoridades estimulam a reação em sentido contrário?
ROEDORES – Um vídeo que viralizou no WhatsApp expôs de forma repugnante a situação em que se encontra o Hospital João Paulo. A gravação mostra ratazanas chafurdando sacos de lixo hospitalar e outros ratos percorrendo corredores da unidade hospitalar. O que revolta é que o atual gestor estadual da pasta é lotado exatamente naquela unidade e conhece a fundo os problemas que transformaram o JP II numa unidade demonizada pela população.
CENAS – A coluna ouviu alguns profissionais do hospital João Paulo que reconheceram que há esforços da secretaria em melhorar o atendimento, mas as cenas revelam que a situação continua péssima. Aliás, uma das promessas do governador é exatamente construir uma nova unidade para substituir a atual infestada de ratazanas, conforme cenas que viralizaram no WhatsApp.
PREVIDÊNCIA – Na última coluna informamos que apenas o deputado federal Expedito Neto (PSD) teria anunciado a posição contrária em relação à proposta do governo Bolsonaro para a Reforma Previdenciária. A bem da verdade o deputado federal Mauro Nazif (PSB) também é contra. Ambos, na campanha eleitoral, avisaram que votariam com os interesses do servidor público. Pode-se, em geral, discordar, mas os dois parlamentares ao declararem votos contrários à reforma estão sendo coerentes com o que prometeram na campanha eleitoral. Bem diferente daqueles que optam pela dissimulação.
BANDEIRA – O senador emedebista Confúcio Moura tem dito que vai transformar seu mandato senatorial numa cruzada pela educação. Uma ótima bandeira para qualquer político já que nenhum país consegue se desenvolver com uma educação pública capenga, igual a nossa. O lamentável é que no executivo estadual por oito anos, com orçamento, estrutura, pessoal e um quadro enorme de professores, o senador não abraçou tal bandeira. Educação séria começa com valorização dos seus trabalhadores, entre outras propostas, e em oito anos, como governador, Moura não concedeu um reajuste digno aos professores. A atual cruzada soa como demagogia, embora seja uma bandeira digna a ser empunhada no Senado Federal.
METEOROLOGIA – Nuvens carregadas anunciam tempestades nos céus de Rondônia.
AUTOR: RÓBSON OLIVEIRA – COLUNA RESENHA POLITICA
JORNALISTA
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